Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 900 mortes por covid

AGÊNCIA PETROBRAS

Ribeirão Preto registrou mais três mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde divulgado nesta sexta-feira, 4 de dezembro, e o número de falecimentos em decorrência da doença saltou de 900 para 903, leve aumento de 0,3% em relação aos dados de quinta-feira (3).

Os três óbitos ocorreram en­tre segunda-feira, 30 de novem­bro, e quarta-feira (2). São duas mulheres, uma de 39 anos que estava em tratamento contra doença cardiovascular crônica, uma idosa de 82 portadora de doença neurológica crônica.

Um senhor de 66 anos, portador de diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesida­de, também foi a óbito. Dois pacientes estavam internados em hospitais públicos e um, em instituição particular. So­bre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendên­cia é de estabilidade na compa­ração semanal, depois de um longo período de queda.

Entre 20 e 26 de novembro, ocorreram oito falecimentos na cidade, média de aproxima­damente um a cada 21 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 27 de novembro e 3 de dezembro, foram confirmados sete óbitos. A média é de um a cada 24 horas, com recuo de 12,5%, um caso a menos.

Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Em novembro, foram oito dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. A média móvel das últimas semanas, de até dez óbitos, é a mais bai­xa em mais de sete meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município superou a marca de 34,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 34.971. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

O boletim indica 55 mortes em outubro, mas 102 ocorre­ram no mês. O maior volume é de julho (244). Há o registro de dez óbitos em novembro, ape­sar de os relatórios apontarem 39, um a cada 18 horas. O rela­tório não aponta falecimentos em dezembro, mas quatro pes­soas morreram desde terça-fei­ra (1º). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze).

A taxa de letalidade conti­nua em 2,6% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índi­ces regional (2,7%), nacional (2,7%) e do mundial (2,3%), mas abaixo do estadual (3,4%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,4%.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pande­mia era de 123,7 em novem­bro. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outu­bro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias voltou a cair, de 2,11 no dia 16 para 1,69 por 100 mil habitan­tes. Os dados foram atualiza­dos na segunda-feira (30).

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 494 homens (54,7%) e 409 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

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