A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais quatro mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 4 de novembro, e Ribeirão Preto superou a marca de 860 falecimentos em decorrência da doença. Subiu de 857 para 861, alta de 0,5% em relação aos 857 de terça-feira (3). Os óbitos ocorreram em um período de 72 horas, entre domingo (1º) e anteontem.
Sobre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendência é de queda na comparação semanal. Entre 21 e 27 de outubro, ocorreram 16 mortes na cidade, média de dois falecimentos por dia (2,3). Nos sete dias subsequentes, entre 28 de outubro e 3 de novembro, foram confirmados mais dez óbitos com a atualização de ontem.
A média diária é inferior a dois (1,4) – cerca de um a cada 17 horas. A queda chega a 37,5%, com seis vítimas fatais a menos. Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. A média móvel dos últimos sete dias, de dez óbitos, está entre as mais baixas da pandemia, mas este número pode mudar com a atualização diária.
A média mais baixa, de oito mortes em sete dias, fora constatada na semana de 23 e 29 de outubro. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13.
O município superou a marca de 31,4 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 31.436. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. Há registro de 34 mortes em outubro, mas 98 óbitos ocorreram no mês passado, três por dia. Ainda não há registro em novembro, apesar de os relatórios apontarem cinco óbitos.
O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 174 de agosto, mas 198 pessoas morreram. Segundo o boletim, 125 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia.
A taxa de letalidade segue em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,5%), mas abaixo do estadual (3,5%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,1%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%, e de setembro, de 2,2%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,7%.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia era de 119,9 até a semana passada. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (3,4). As mais altas são de julho (34,4) e junho (29,4). Em maio foi de 9,4, em agosto de 24,7 e em setembro, de 16,6.
Nesta quarta-feira, a taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias continuava em 3,51 por 100 mil habitantes. Três das novas vítimas anunciadas ontem são do sexo masculino e uma, do feminino. Tinham entre 59 e 82 anos. As quatro estavam internadas em hospitais públicos.
Por sexo, são 475 homens (55,2%) e 386 mulheres (44,8%). A vítima mais jovem da covid-19 em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho. Setecentas e noventa e duas tinham alguma comorbidade (92%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,2%) e 59 casos estão sob investigação (6,8%). Cento e quarenta pessoas tinham menos de 60 anos (16,3%) e 721 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (83,7%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (21, ou 2,4%), de 40 a 49 anos (32 óbitos, 3,7%), entre 50 e 59 anos (82, ou 9,5%), entre 60 e 69 anos (174, ou 20,2%), de 70 a 79 anos (240, ou 27,9%), de 80 a 89 anos (227, ou 26,4%) e de 90 anos ou mais (79, ou 9,2%).