Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 750 mortes por covid

Crédito: Max Gallão Mesquita

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais três mortes por covid-19 em Ribei­rão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico, e o município ultrapassou 750 falecimentos em decorrência da doença. Nesta sexta-feira, 2 de outubro, a cidade somava 752 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 0,4% em relação às 749 de quinta-feira (1º). Os óbitos ocorreram em um período de 24 horas, entre quarta-feira, 30 de setembro, e anteontem.

A tendência é estabilidade com leve viés de alta na com­paração semanal. Entre 16 e 22 de setembro, ocorreram 34 mortes na cidade, média de quase cinco falecimentos por dia (4,8). Nos sete dias subse­quentes, entre 23 e 29 de se­tembro, foram confirmados mais 35 óbitos com a atuali­zação de ontem, média diária de cinco – um a quatro horas e 45 minutos. O aumento é de 2,9%, uma vítima fatal a mais.

O dia com mais mortes con­firmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 fa­lecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de ju­lho, com 13. Em 3 de agosto, 18 de julho e 25 de setembro foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município já tem quase 27,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 27.713.

O Boletim Epidemiológi­co do Departamento de Vigi­lância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 240 fale­cimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 164 de agosto, mas 198 pessoas mor­reram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cer­ca de um a cada quatro horas.

Segundo o boletim, 63 pes­soas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 162 mortes, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%.

Continua no mesmo pata­mar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3%). As três novas vítimas são do sexo feminino e todas as pacientes estavam inter­nadas em hospitais públicos. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à se­cretaria, essas pessoas tinham 66 e 93 anos e apresentavam doen­ças preexistentes confirmadas.

Por sexo, são 427 ho­mens (56,8%) e 325 mulheres (43,2%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e no­venta e quatro tinham alguma comorbidade (92,3%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um se­nhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,3%) e 48 casos estão sob in­vestigação (6,4%). Cento e vin­te e três pessoas tinham me­nos de 60 anos (16,4%) e 629 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias, nonage­nárias ou centenárias (83,6%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (17, ou 2%), de 40 a 49 anos (29 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (73, ou 10%), entre 60 e 69 anos (149, ou 20%), de 70 a 79 anos (218, ou 29%), de 80 a 89 anos (191, ou 25%) e de 90 anos ou mais (70, ou 9%).

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