Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 2.450 mortes por covid

Ribeirão Preto registrou mais oito mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e, neste ritmo, a ci­dade pode ultrapassar a marca de 2.500 óbitos até meados de julho. Nesta sexta-feira, 18 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da do­ença superou 2.450 e chegou a 2.451, alta de 0,3% em relação às 2.443 computadas até quin­ta-feira (17).

Maio terminou com 323 mortes, dez por dia, mas há 317 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (399, quase 13 por dia, o pe­ríodo com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 279 ocorrências ofi­ciais. O recorde do ano passa­do pertence a julho (244).

São 229 mortes em junho, 13 por dia, mas apenas 31 aparecem no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 ca­sos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence à segunda-feira, 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.

O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.407, já é 34,8% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 363 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 3 de junho, de 25 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram re­gistradas em 48 horas, entre quarta (16) e quinta-feira, 17 de junho. As vítimas são cinco homens e três mulheres com idades entre 41 e 64 anos.

Seis pacientes estavam inter­nados em hospitais públicos e dois morreram em instituições particulares. Todas as vítimas eram portadoras de doenças graves, sofriam de problemas de saúde e tinham comorbidades. Sete estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 4 e 10 de junho ocorreram 103 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 38 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de junho, foram confirma­dos mais 66 óbitos, um a cada duas horas e 33 minutos, recuo de 35,9% e 37 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia também é de queda. Entre 21 de maio e 3 de junho foram 201 mortes, um falecimento a cada uma hora e 40 minutos. Entre 4 e 17 de junho a cidade registrou 169 óbitos, cerca de uma vítima fatal a cada uma hora e 59 minutos, 32 a menos e recuo de 15,9% em relação ao período anterior. São 370 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e che­gou a 3% em maio e já está em 0,6% em junho.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mun­dial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.355 homens (55,5%) e 1.088 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia agora é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho des­te ano é a segunda. A garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a terceira e a menina de 7 anos que faleceu em 18 de janeiro é a quarta. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 88,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 88.555. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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