Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 2.200 óbitos

FERNANDO ZHIMINAICELA/PIXABAY

Ribeirão Preto registrou mais dez mortes por covid-19, aponta o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Muni­cipal da Saúde. A cidade ul­trapassou a marca de 2.200 falecimentos e deve superar 2.210 ainda nesta semana. Na quarta-feira, 2 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 2.209, alta de 0,5% em relação às 2.199 computadas até terça-feira, (1º).

Maio terminou com 309 mortes, dez por dia, mas há apenas 131 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mor­tes da pandemia, atrás de mar­ço e abril deste ano. São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta 257 ocorrências oficiais. Ribei­rão Preto fechou março com 396 mortes por covid-19. São quase 13 falecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou ju­lho do ano passado (244).

Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. An­tes era de 29 de março, quando foram divulgadas mais 28 víti­mas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. Os 27 dos dias 18 e 25 de maio e de 13 de abril têm o terceiro maior volume.

O total de mortes por co­vid-19 em menos de cinco meses de 2021, de 1.165, já é 11,6% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 121 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de co­vid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias.

As ocorrências fatais do último boletim foram registra­das entre 26 de maio e a última terça-feira, 1º de junho.

As vítimas são quatro ho­mens e seis mulheres. Uma menina de apenas três anos está na lista e é a mais jovem da pandemia. Ela sofria de doença neurológica crônica. A mais idosa do novo relató­rio tinha 84 anos e estava em tratamento contra doença cardiovascular e renal crôni­cas e diabetes mellitus.

Oito pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e dois morreram em institui­ções particulares. Um homem de 67 anos não tinha comorbi­dades. As outras nove pessoas sofriam de problemas de saúde e eram portadoras de doenças graves. Quatro estavam na fai­xa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 19 e 25 de maio ocorreram 85 falecimentos na cidade, cerca de um a cada uma hora e 59 minutos. Nos sete dias subse­quentes, entre 26 de maio e 1º de junho, foram confirmados mais 58 óbitos, um a cada duas horas e 54 minutos, recuo de 31,8% e 27 casos a menos.

Se comparação conside­rar o período de 14 dias, a tendência é estabilidade com viés de alta. Entre 5 e 18 de maio foram 142 mortes, uma a cada duas horas e 22 minu­tos. Entre 19 de maio e 1º de junho a cidade registrou 143 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 21 minutos, uma a mais e aumento de apenas 0,7% em relação ao período anterior. São 285 no total de 28 dias.

Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,6% em abril e está em 1,5% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.218 homens (55,1%) e 991 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pande­mia é a menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano (a garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a segunda e a menina de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a terceira) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 80,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 80.927. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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