Tribuna Ribeirão
Saúde

RP ultrapassa 2.050 mortes por covid

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais 16 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapas­sou a marca de 2.050 faleci­mentos. Nesta quarta-feira, 19 de maio, o número de vítimas fatais em decorrência da do­ença subiu para 2.051, alta de 0,8% em relação às 2.035 com­putadas até terça-feira (18).

São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta 208 ocorrên­cias oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 391 mor­tes por covid-19, segundo o boletim. São doze falecimen­tos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano passado (244). Janeiro soma 172. Em maio já são 152, oito por dia, mas há apenas 28 re­gistros oficiais.

São 209 casos em feverei­ro. O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divul­gadas mais 28 vítimas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. O de dia 18 de maio e o de 13 de abril, com 27, têm o terceiro maior volume. No to­tal, são 1.043 mortes do ano passado e 1.008 de 2021.

O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. O número de mortes dobrou em quatro meses, uma velo­cidade 2,5 vezes mais rápida do que quando atingiu o pri­meiro milhar de vítimas.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fa­tais do último boletim foram registradas entre 10 de maio e a última terça-feira (18). As vítimas são nove homens e sete mulheres com idade en­tre 37 e 80 anos.

Quinze pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e um morreu em insti­tuição particular. A secretaria investiga se o homem de 37 anos e a senhora de 80 so­friam de algum problema de saúde. Um senhor de 64 anos não tinha comorbidades. As outras 13 pessoas eram por­tadoras de doenças graves. Sete estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência ainda é de que­da na comparação semanal. Entre 5 e 11 de maio, ocorre­ram 68 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 28 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 12 e 18 de maio, foram confirmados mais 59 óbitos, um a cada duas horas e 51 minutos, recuo de 13,2% e nove casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia é de alta. Entre 21 de abril e 4 de maio foram 120 mortes, uma a cada duas horas e 48 minutos. Entre 5 e 18 de maio a cidade registrou 127 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 39 minutos, sete a mais e au­mento de 5,8% em relação ao período anterior. São 247 no total de 28 dias.

Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em feverei­ro e 4,2% em março, 2,9% em abril e já em 0,7% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9% e agora me maio já está em 3%, acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.130 homens (55,1%) e 921 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é uma me­nina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a meni­na de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 75,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta sema­na – são 75.917. O Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saú­de contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnósti­co da doença.

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