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Política

RP terá ato em defesa do governo Bolsonaro

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) convoca­ram manifestações em apoio ao governo para este domingo, 26 de maio, e apostam que o movimento vai se espalhar por centenas de cidades do país. Sem uma organização centralizada, é sobretudo pela internet e pelas redes sociais que circulam as informações sobre os atos: sites de suporte ao presidente pedem para que organizadores locais informem as cidades, horários e locais das manifestações. E dizem que há mais de 350 atos confirmados.

A exemplo de outras cida­des brasileiras, o Partido Social Liberal (PSL) de Ribeirão Preto também vai participar da mani­festação de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Em visita ao Tribuna, na quinta-feira-feira (23), o presidente da Comissão Provisória do PSL na cidade, Rodrigo Junqueira, in­formou que a manifestação terá início às 9h30, na praça XV de Novembro, no Centro Histórico.

Depois, os manifestantes seguirão pela rua Visconde de Inhaúma até a avenida Nove de julho, dobrando à esquerda e seguindo até o cruzamento com avenida Presidente Vargas, onde ocorrerá a dispersão. Segundo Rodrigo Junqueira, a passeata tem como objetivo pedir aos de­putados e senadores que apro­vem as reformas da Previdência e tributária, pois o eleitor teria votado neles para isso.

Após reunião da bancada, o PSL liberou seus filiados a parti­cipar das manifestações de rua. A legenda, porém, evita apoio institucional ao evento. “É um movimento espontâneo, nasci­do das ruas e todos estão libe­rados a participar”, diz o presi­dente do partido, Luciano Bivar. Uma das defensoras dos protes­tos, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), diz esperar mais de 500 mil manifestantes na aveni­da Paulista, em São Paulo.

Já o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), diz ter rece­bido sinalizações de mais de cem cidades paulistas interessadas em participar do evento. Bolso­naro afirmou a aliados que não vai comparecer. Indagado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, se os ministros po­deriam participar do evento, o presidente teria respondido que seria melhor o governo não se envolver sob a justificativa de demonstrar “respeito pelo cargo e por suas responsabilidades”.

Na macrorregião de Ribei­rão Preto, estão confirmados atos em Araraquara, São Car­los, Franca, Guaíra, Guariba, Jaboticabal e Santa Rita do Passa Quatro. As manifesta­ções estão previstas para ocor­rer em 320 cidades, doze delas no exterior. A maior parte está marcada para cidades do Sudes­te – são 127 na lista.

Racha no PSL
Durante a visita ao Tribu­na, Rodrigo Junqueira também desmentiu o comunicado divul­gado em 14 de maio, pelo vice -presidente da Comissão Provi­sória do PSL em Ribeirão Preto, Jander Heber Silva de Almeida. Na nota, ele anunciou o afasta­mento do presidente do cargo. O texto afirma que a decisão de deixar o comando da legenda foi provocada por motivos pessoais e profissionais. No mesmo dia, o Tribuna tentou falar com os di­retores do partido, mas eles não atenderam ou retornaram as li­gações. Junqueira afirmou que tomará as medidas cabíveis em relação ao assunto.

Das 338.104 pessoas que fo­ram às mais de 1.300 seções elei­torais de Ribeirão Preto em 28 de outubro do ano passado, segun­do turno das eleições, 215.117 escolheram Jair Bolsonaro (PSL) para presidente do Brasil. Dos 297.645 votos válidos para a Pre­sidência da República, o capitão reformado do Exército obteve na cidade 72,27%. Ele obteve, no total, 55,13% dos votos válidos, conquistando 57.796.986 votos em todo o Brasil.

O tamanho do PSL em Ribeirão Preto
Levantamento feito no final do ano passado pelo PSL de Ribei­rão Preto revelou que o número de filiados ao partido no municí­pio é de 700 pessoas. Entretanto, não está entre os cinco preferidos pelos eleitores ribeirão-pretanos filiados a alguma sigla partidária.

Pesquisa feita pelo Tribuna junto ao Tribunal Superior Eleito­ral (TSE) revela que, até o segundo semestre de 2018, a legenda com mais filiados na cidade era o Mo­vimento Democrático Brasileiro (MDB), com 7.200 mil, seguido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), com 5.300 mil, e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 3.400. O Demo­cratas (DEM) vem logo depois com 3.285 membros e o Partido Social Democrático (PSD) tem 1.760 membros.

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