A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou nesta quarta-feira, 2 de outubro, por meio do Boletim Epidemiológico, mais um óbito em decorrência dos vírus da influenza.
A cidade já contabiliza doze mortes por gripe neste ano – quatro em junho, cinco em julho e três em agosto. Não foram informados sexo e idade das vítimas e nem quais cepas da “gripe A ou suína” causaram as últimas mortes.
Entre as seis primeiras estão duas mulheres, uma de 63 e outra de 75 anos, e um homem de 71 anos – estes últimos por causa de complicações causadas pelo H1N1. A senhora de 63 anos foi a óbito devido à infecção causada pelo vírus da influenza A não subtipado (Flu A). A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto já havia confirmado outras três mortes em decorrência de complicações causadas por H1N1 e H3N2 – “gripe A ou suína”.
Um homem de 37 anos, portador de doença neurológica que não tomou a vacina, morreu em 23 de junho. Um senhor de 90 anos e uma mulher de 48 também faleceram após a infecção viral. O homem de 37 anos morreu em um hospital da cidade depois de mais de 20 dias de internação – deu entrada no setor de isolamento em 1º de junho e foi a óbito no dia 23 após contrair o H1N1.
Na mesma data, uma paciente de 48 anos, portadora de diabetes e vacinada contra a influenza em 2019, morreu vítima do mesmo vírus. Segundo a secretaria, no dia 9 do mês passado um paciente de 90 anos, portador de doença pulmonar crônica e que não foi imunizado, morreu de H3N2. Havia quase um ano que a cidade não registrava óbito causado por algum dos vírus da gripe.
No ano passado, durante quatro meses seguidos, a Secretaria Municipal da Saúde contabilizou 23 mortes em Ribeirão Preto por causa de H1N1 e H3N2 – a popular “gripe A” ou “gripe suína”. Desde agosto e até junho deste ano, porém não haviam sido registrados mais óbitos na cidade. Segundo o Boletim Epidemiológico da SMS, os óbitos de 2018 ocorreram em abril (um caso), maio (seis), junho (sete) e julho (nove).
Em 2017 não foi constatado nenhuma morte na cidade, mas em 2016 doze moradores faleceram – em 2018 foram onze a mais, quase o dobro, crescimento de 91,6%. Neste ano, até 30 de setembro, a cidade já registrou 57 casos de influenza de 237 investigados – dez de Flu A não subtipado, sete de Flu B, mais 29 de H1N1 e onze de H3N2.
O município fechou o ano passado com 104 ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocadas por algum tipo de variação do vírus influenza, 63 a mais que os 41 de 2017, alta de 153,6%. Em julho, a secretaria informou que a cobertura vacinal era de 79,90% do público-alvo, formado por 208.858 pessoas – a meta era chegar a 187.972, ou 90% desses moradores. Foram imunizadas 166.949 pessoas dos grupos prioritários. No total, 203.352 doses foram distribuídas – 36.403 para a população em geral.