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RP tem mais de 440 mil eleitores

O eleitorado de Ribeirão Preto cresceu 1,10% entre o pleito municipal de 2016 e a última sexta-feira, 4 de maio. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ci­dade já conta com 440.188 pessoas aptas a votar para pre­sidente da República, gover­nador, senadores, deputados federais e estaduais em outubro deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística (IBGE), o município tem 682.302 habitantes.

Nas eleições de 2016, segun­do o TSE, 435.381 ribeirão-preta­nos foram às urnas para escolher o novo prefeito – Duarte Noguei­ra Júnior (PSDB) saiu vitorioso – e 27 vereadores. Neste ano são 4.807 eleitores a mais. O número deve aumentar até quarta-feira, 9 de maio, quando termina o prazo para regularização do título e do cadastro biométrico.

O eleitor tem até quarta­-feira para solicitar qualquer um dos serviços da Justiça Elei­toral: emissão de primeiro títu­lo, transferência de domicílio, transferência para seção com acessibilidade, regularização do título cancelado, regularização do título nos municípios com biometria obrigatória e atualiza­ção de dados cadastrais, infor­ma o Tribunal Regional Eleito­ral de São Paulo (TRE-SP).

O nível de abstenção registra­do no segundo turno das eleições de 2016 em Ribeirão Preto foi o maior da cidade em quatro déca­das. Com mais de um quarto de ausentes em relação ao total, foi o município que teve a maior pro­porção de eleitores que deixaram de ir às urnas para a escolha do chefe do Executivo.

A proporção de 27,62%, o equivalente a 120.257 pessoas, foi a maior tanto entre as eleições para prefeito e vereadores que tiveram segundo turno desde 1992, quanto entre as que tiveram apenas uma etapa desde 1976. O número ficou próximo do total de votos conquistados pelo pri­meiro colocado na cidade, Duar­te Nogueira, com 147.705 votos, e foi superior aos 111.697 obtidos pelo segundo colocado, Ricardo Silva (PDT, hoje no PSB).

Voto impresso – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na última quinta-feira (3), reso­lução que disciplina a implan­tação gradual do voto impresso para as eleições de 2018. Serão 30 mil conjuntos para impressão de votos, dos quais sete mil serão separados para reserva técnica – 23 mil urnas estarão em locais de votação. O tribunal instituiu que a distribuição dos módulos de impressão, em cada Estado, irá ocorrer de forma proporcional ao eleitorado local.

Caberá aos tribunais regio­nais eleitorais, no período de 23 de julho a 31 de agosto de 2018, definir quais seções eleitorais que receberão os equipamentos. O número de urnas com impres­soras representa pouco mais de 5% do total de 550 mil terminais eletrônicos de votação que serão distribuídos em todo o país. De acordo com o TSE, a empresa contratada deverá entregar os equipamentos até 10 de setem­bro.

São Paulo, que reúne o maior eleitorado do país, com mais de 33,2 milhões de pessoas aptas a votar, é também o estado com o maior número de urnas eletrô­nicas equipadas com módulo de impressão: 5.208. Em seguida, aparecem Minas Gerais, com 2.482, e Rio de Janeiro, com 1.951. Roraima, que tem o me­nor número de eleitores no país, pouco mais de 328 mil pessoas, contará com urnas adaptadas em 52 seções eleitorais.

A impressão de votos para as eleições deste ano foi apro­vada pelo Congresso Nacional em 2015, na minirreforma po­lítica, e regulamentada em re­solução do TSE, publicada em março deste ano. Destaque para o entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU), de que, diante da proximidade das elei­ções, a implantação gradativa é “a medida mais correta que se pode adotar”, disse o ministro.

A utilização do voto im­presso também é questionada em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), pela Procurado­ria-Geral da República (PGR). Para a procuradora-geral Ra­quel Dodge, “a adoção do mo­delo impresso provoca risco à confiabilidade do sistema elei­toral, fragilizando o nível de se­gurança e a eficácia da expres­são da soberania nacional por meio do sufrágio universal”.

A evolução da abstenção

1976: 1º turno – 11.309 não votaram (9,3%)
1982: 1º turno – 16.686 não votaram (9,66%)
1988: 1º turno – 12.392 não votaram (5,94%)
1992: 1º turno – 23.036 não votaram (8,97%)
1992: 2º turno – 26.214 não votaram (10,21%)
1996: 1º turno – 35.943 não votaram (12,60%)
2000: 1º turno – 42.369 não votaram (13,09%)
2004: 1º turno – 55.759 não votaram (15,55%)
2004: 2º turno – 67.742 não votaram (18,88%)
2008: 1º turno – 61.814 não votaram (15,90%)
2012: 1º turno – 82.655 não votaram (19,71%)
2012: 2º turno – 92.561 não votaram (22,07%)
2016: 1º turno – 109.709 não votaram (25,20%)
2016: 2º turno – 120.257 não votaram (27,62%)

Dados da biometria Brasil

Eleitorado…………..146.988.142
Biometria……77.903.714 (53%)
Faltam………..69.084.428 (47%)
ESTADO
Eleitorado…………….33.223.813
Biometria…14.224.613 (42,81%)
Faltam……18.999.200 (57,19%)
RIBEIRÃO PRETO
Eleitorado…………………440.188
Biometria…….112.424 (25,54%)
Faltam…………327.764 (74,46%)
ALTINÓPOLIS
Eleitorado…………………..13.837
Biometria………10.440 (75,45%)
Faltam…………….3.397 (24,55%)
SANTA RITA DO PASSA QUATRO
Eleitorado…………………..21.625
Biometria………17.748 (82,07%)
Faltam…………….3.877 (17,93%)
SANTO ANTÔNIO DA ALEGRIA
Eleitorado…………………….6.075
Biometria………..4.906 (80,76%)
Faltam…………….1.169 (19,24%)
TAMBAÚ
Eleitorado…………………..17.691
Biometria………14.053 (79,44%)
Faltam…………….3.638 (20,56%)
Tambaú chega a 79,44% (14.053 de 17.691).

Fontes: TRE-SP e TSE com dados atualizados no final e fevereiro

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