Ribeirão Preto registrou mais 27 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapassou a marca de 2.030 falecimentos. Nesta terça-feira, 18 de maio, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 2.035, alta de 1,3% em relação às 2.008 computadas até segunda-feira (17).
São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta 198 ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 390 mortes por covid-19, segundo o boletim. São doze falecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano passado (244). Janeiro soma 172. Em maio já são 136, oito por dia, mas há apenas 23 registros oficiais.
São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulgadas mais 28 vítimas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. O deste dia 18 de maio e o de 13 de abril, com 27, têm o terceiro maior volume. No total, são 1.043 mortes do ano passado e 992 de 2021.
O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. O número de mortes dobrou em quatro meses, uma velocidade 2,5 vezes mais rápida do que quando atingiu o primeiro milhar de vítimas.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Agora, 122 dias, segundo dados do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre 1º de maio e a última segunda-feira (17). As vítimas são 15 homens e doze mulheres com idade entre 33 e 70 anos.
Vinte pacientes estavam internados em hospitais públicos, cinco morreram em instituições particulares e dois faleceram em casa. A secretaria investiga se uma mulher de 57 anos sofria de algum problema de saúde. Seis pessoas – três homens de 39, 66 e 79 anos e três senhoras de 39, 63 e 65 anos – não tinham comorbidades. As outras 20 eram portadoras de doenças graves. Treze estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 4 e 10 de maio, ocorreram 64 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 38 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de maio, foram confirmados mais 57 óbitos, um a cada duas horas e 57 minutos, recuo de 10,9% e sete casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência é de estabilidade, mas com viés de alta. Entre 20 de abril e 3 de maio foram 118 mortes, uma a cada duas horas e 51 minutos. Entre 4 e 17 de maio a cidade registrou 121 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 47 minutos, três a mais e aumento de 2,5% em relação ao período anterior. São 239 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 2,8% em abril e já em 0,6% em maio.
A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março e em abril passou de 2,8% para 2,9%, e segue neste patamar, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.121 homens (55,1%) e 914 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é uma menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a menina de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 75,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 75.712. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.