Tribuna Ribeirão
Geral

RP supera 2.600 óbitos por covid

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

Ribeirão Preto registrou mais doze mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e supe­rou a barreira de 2.600 óbitos. Porém, a incidência de casos fatais vem desacelerando nos últimos dias, reflexo do avan­ço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.

Nesta segunda-feira, 12 de julho, o número de falecimen­tos em decorrência da doença chegou a 2.604, alta de 0,5% em relação às 2.592 computa­das até quinta-feira (8). Maio terminou com 373 mortes, doze por dia, segundo os da­dos oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbi­tos) O recorde do ano passado pertence a julho (244).

São 346 mortes em junho, quase doze por dia, mas ape­nas 120 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 285 ocor­rências oficiais. Há um registro oficial em julho, mas 34 casos já foram anunciados, três por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.

Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O total de mortes por co­vid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.560, já é 49,4% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 516 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Duas das ocorrências fatais do último boletim foram registradas em junho, nos dias 23 e 29, e as outras dez entre a última quarta-feira (7) e sába­do, 10 de julho. As vítimas são sete homens e cinco mulheres de 26 a 95 anos. Cinco tinham menos de 60 anos.

Nove pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e três morreram em institui­ções particulares. A secretaria investiga se um homem de 41 anos e duas senhoras de 73 anos sofriam de problemas de saúde. O jovem de 26 anos não tinha comorbidades. As outras oito pessoas eram portadoras de doenças graves como hiper­tensão arterial, doenças neu­rológica, cardiovascular, renal e hepática crônicas, diabetes mellitus e obesidade.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 28 de junho e 4 de julho ocorre­ram 24 falecimentos na cidade, um a cada sete horas. Nos sete dias subsequentes, entre 5 e 11 de julho, foram confirmados mais 19 óbitos, um a cada oito horas e 51 minutos, aproxima­damente, recuo de 20,8% e cin­co casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de alta. Entre 14 e 27 de junho ocorreram 128 mor­tes, um falecimento a cada duas horas e 38 minutos. Entre 28 de junho e 11 de julho a cidade re­gistrou 43 óbitos, cerca de um a cada sete horas e 49 minutos, 85 a menos e recuo de 66,4% em relação ao período anterior. São 171 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano pas­sado (onze). A taxa de letalida­de da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março, 3,6% em abril e chegou a 3,3% em maio e fechou ju­nho em 1,2%.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índi­ces regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 1.444 homens (55,5%) e 1.160 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que fale­ceu em 12 de junho. Uma meni­na de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segun­da. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 95,8 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 95.807. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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