Ribeirão Preto registrou mais 14 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e, neste ritmo, a cidade pode ultrapassar a marca de 2.550 óbitos ainda este mês. Nesta segunda-feira, 28 de junho, o número de falecimentos em decorrência da doença chegou a 2.544, alta de 0,6% em relação às 2.530 computadas até sexta-feira (25).
Maio terminou com 358 mortes, onze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) e à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 283 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 320 mortes em junho, doze por dia, mas apenas 78 aparecem no balanço oficial. Já é o quarto mês com mais óbitos da pandemia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.500, já é 43,7% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 456 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre 20 de junho e o último domingo (27). As vítimas são oito homens e seis mulheres com idades entre 41 e 84 anos.
Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois morreram em instituições particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 41 anos sofria de algum problema de saúde. Uma senhora de 71 anos não tinha comorbidades. As outras doze pessoas eram portadoras de doenças graves. Oito estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 14 e 20 de junho ocorreram 74 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada duas horas e 16 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 21 e 27 de junho, foram confirmados mais 38 óbitos, um a cada quatro horas e 15 minutos, recuo de 48,6% e 36 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 31 de maio e 13 de junho foram 216 mortes, um falecimento a cada uma hora e 33 minutos. Entre 14 e 27 de junho a cidade registrou 112 óbitos, um a cada três horas, 104 a menos e recuo de 48,1% em relação ao período anterior. São 328 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,1% em março, 3,7% em abril e chegou a 3,3% em maio e já está em 1% em junho.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.415 homens (55,6%) e 1.129 mulheres (44,4%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 91,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 91.774. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.