Ribeirão Preto registrou mais 24 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e, neste ritmo, a cidade deve ultrapassar a marca de 2.450 óbitos este mês. Nesta quarta-feira, 16 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença chegou a 2.425, alta de 1% em relação às 2.401 computadas até terça-feira (15).
Maio terminou com 323 mortes, dez por dia, mas há 304 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (399, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 279 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 203 mortes em junho, 13 por dia, mas apenas 18 aparecem no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence à segunda-feira, 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.381, já é 32,3% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 337 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 3 de junho, de 24 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre o dia 2 de junho e a última terça-feira (15). As vítimas são 16 homens e oito mulheres com idades entre 29 e 94 anos.
Dezesseis e sete pacientes estavam internados em hospitais públicos, seis morreram em instituições particulares e dois faleceram em casa. Um senhor de 85 anos não tinha comorbidas. As outras 23 pessoas eram portadoras de doenças graves e sofriam de problemas de saúde. Nove estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 2 e 8 de junho ocorreram 105 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 36 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 9 e 15 de junho, foram confirmados mais 81 óbitos, um a cada duas horas e quatro minutos, recuo de 22,9% e 24 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de alta. Entre 19 de maio e 1º de junho foram 173 mortes, um falecimento a cada uma hora e 57 minutos. Entre 2 e 15 de junho a cidade registrou 186 óbitos, cerca de uma vítima a cada uma hora e 48 minutos, 13 a mais e aumento de 7,5% em relação ao período anterior. São 359 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 2,9% em maio e já está em 0,4% em junho.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.347 homens (55,5%) e 1.078 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia agora é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a terceira e a menina de 7 anos que faleceu em 18 de janeiro é a quarta. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 87,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 87.778. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.