Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta segunda-feira, 8 de março, e a cidade ultrapassou a marca de 1.270 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.276, alta de 1% em relação aos 1.263 falecimentos computados até sexta-feira (5).
São 1.042 do ano passado e 234 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas, de 13 óbitos em 24 de julho, agora pertence também a 25 de fevereiro, com o mesmo número. Duas mortes do novo boletim ocorreram em 25 de fevereiro. As demais onze vítimas faleceram entre o dia 2 de março e o último sábado (6). As vítimas são três homens e dez mulheres com idades entre 32 e 93 anos.
Seis pacientes estavam internados em hospitais públicos e sete instituições particulares. A secretaria investiga se uma senhora de 83 e outra de 84 anos sofriam de problemas graves de saúde. As outras onze vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular, neurológica, hepática, pulmonar e renal crônicas, neoplasia, diabetes mellitus, hipotireoidismo, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 22 e 28 de fevereiro, ocorreram 38 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e 25 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 1º e 7 de março, foram confirmados mais 29 óbitos, um a cada cinco horas e 45 minutos, recuo de 23,7% e nove casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência voltou a ser de alta. Entre 8 e 21 de fevereiro foram 47 mortes, uma a cada oito horas. Entre 22 de fevereiro e 7 de março a cidade registrou 67 óbitos, um a cada cinco horas, 20 a mais e aumento de 42,6% em relação ao período anterior, 114 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 164 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 129 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 70 ocorrências. Ainda não há ocorrências oficiais em março, mas 29 pessoas já faleceram este mês, quatro a cada 24 horas. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,7%. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 10,11 por 100 mil habitantes nesta segunda-feira (8), ante 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Era de doze no dia 4 de fevereiro. No dia 17 estava em 9,41, em 18 de fevereiro recuou para 8,29, no dia 24 era de 5,76 e no dia 26 estava em 6,32.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 691 homens (54,2%) e 585 mulheres (45,8%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 55,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 55.316. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.