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RP supera 1.050 mortes por covid

RAHEL PATRASSO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais 14 mortes por Covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta ter­ça-feira, 26 de janeiro. A cida­de superou a marca de 1.050 óbitos e o número de vítimas fatais em decorrência da do­ença subiu para 1.054, alta de 1,3% em relação aos 1.040 fa­lecimentos computados até se­gunda-feira (25).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13, mas desde julho a se­cretaria não anunciava tantos óbitos em apenas um boletim. Uma das mortes ocorreu no dia 16 e os outros 13 óbitos entre 20 e 25 de janeiro. As ví­timas são onze homens e três mulheres com idades entre 38 e 89 anos.

Onze pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e três, em instituições particulares. A secretaria in­vestiga se um senhor de 69 anos tinha comorbidades. As outras 13 pessoas eram portadoras de doenças car­diovascular, pulmonar, renal, hepática e neurológica crô­nicas, obesidade, hiperten­são arterial, hipotireoidismo, diabetes mellitus e asma.

A tendência é de queda na comparação semanal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 12 e 18 de janeiro, ocorreram 31 falecimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 30 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 19 e 25 de janeiro, foram con­firmados 21 óbitos, cerca de um a cada oito horas, recuo de 32,2% e dez casos a menos.

Se a comparação conside­rar o período de 14 dias, entre 29 dezembro e 11 de janeiro foram 45 mortes, uma a cada sete horas e 40 minutos. Entre 12 e 25 de janeiro, a cidade re­gistrou 52 óbitos, cerca de um a cada seis horas e 30 minutos, sete a mais e alta de 15,5% em relação ao período anterior.

Há o registro de 34 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 79 falecimentos em de­zembro, um a cada nove horas e 30 minutos. Ou seja, no mês passado foram 45 mortes a mais, alta de 132,3% em com­paração com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos. Em dezembro, são três até agora.

Janeiro já soma 93 faleci­mentos, quase quatro por dia, 14 a mais do que em dezem­bro, alta de 17,7%, apesar de o boletim indicar 36 óbitos neste mês. A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 31 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.

O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade continua em 2,5% – che­gou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do esta­dual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de no­vembro, de 1, %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6). Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidên­cia de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 até dia 14 de janeiro e chegou a 8,6 no dia 21 deste mês. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da Co­vid-19 são 579 homens (54,9%) e 475 mulheres (45,1%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 45,4 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 45.491. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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