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RP supera 1.000 mortes por covid

JF PIMENTA/ARQUIVO

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divul­gado nesta sexta-feira, 15 de janeiro, e a cidade ultrapas­sou a barreira de mil óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu de 998 para 1.005, alta de 0,7% em comparação com os dados de quinta-feira (14).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Um dos óbitos ocor­reu em 23 de dezembro e os demais entre 9 e 14 de janeiro. São quatro homens e três mu­lheres com idades entre 68 e 84 anos. Uma das vítimas não tinha comorbidades.

As outras seis eram por­tadoras de diabetes mellitus, obesidade, hipotireoidismo, hipertensão arterial e doen­ças cardiovascular, pulmonar e hepática crônicas. Quatro pessoas estavam em hospitais públicos e três, em institui­ções particulares.

A tendência ainda é de queda na comparação sema­nal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 1º e 7 de janeiro, ocorreram 23 faleci­mentos na cidade, cerca de um a cada sete horas e 20 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 8 e 14 de janeiro, foram confirmados 22 óbitos, cerca de um a cada quatro horas e 40 minutos, recuo de 4,3% e um caso a menos.

Se a comparação conside­rar o período de 14 dias, en­tre 18 e 31 dezembro foram 27 mortes, uma a cada doze horas e 30 minutos, aproxi­madamente. Entre 1º e 14 de janeiro, a cidade registrou 45 óbitos, cerca de um a cada sete horas e meia, 18 a mais e alta de 66,7% em relação ao período anterior.

Há o registro de 33 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documen­to aponta 61 falecimentos em dezembro. Ou seja, no mês passado foram 20 mortes a mais, alta de 48,8% em com­paração com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em de­zembro, são três até agora.

Janeiro já soma 45 faleci­mentos, três por dia, apesar de o boletim indicar seis. A média móvel das últimas semanas os­cilou entre doze e 23 mortes. A mais alta ainda pertence ao pe­ríodo de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indi­ca 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.

O maior volume é de ju­lho (244). Os meses com me­nos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ri­beirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade voltou a subir para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,1%). A mais baixa até ago­ra é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novem­bro, de 1, %. Em outubro es­tava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitan­tes em 30 de dezembro para 6,4 nesta semana. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 555 homens (55,2%) e 450 mulheres (44,8%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 42,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta sema­na – são 42.752. O Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saú­de contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnósti­co da doença.

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