A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais seis mortes por covid-19 e Ribeirão Preto superou os 680 falecimentos em decorrência doença, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, 18 de setembro. Agora, a cidade soma 682 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 0,89% em relação às 676 de quinta-feira (17). Os óbitos ocorreram em um período de 96 horas, entre terça-feira (15) e anteontem.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 4 e 10 de setembro, ocorreram 44 mortes na cidade, média de seis falecimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de setembro, foram confirmados mais 32 óbitos com a atualização de ontem, média diária superior a quatro (4,6) – um a cada seis horas. O recuo é de 27,3%, ou seja, doze vítimas fatais a mais.
O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município ultrapassou a marca de 25 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 25.012.
O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 237 falecimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 145 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
O boletim computa apenas 15 mortes em setembro, mas 93 pessoas já faleceram este mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3,1%). A mais baixa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.
Quatro das novas vítimas são do sexo masculino e duas, do feminino. Todos os pacientes estavam internadas em hospitais públicos. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas tinham entre 69 e 92 anos, três apresentavam doenças preexistentes confirmadas e três casos estão sendo investigados pela Secretaria Municipal da Saúde.
Por sexo, são 397 homens (58,2%) e 285 mulheres (41,8%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, a senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e vinte e sete tinham alguma comorbidade (91,9%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,5%) e 45 casos estão sob investigação (6,6%). Cento e oito pessoas tinham menos de 60 anos (15,8%) e 574 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84,2%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (quatro, 1%), de 30 e 39 anos (15, ou 2%), de 40 a 49 anos (27, 4%), entre 50 e 59 anos (63, ou 9%), entre 60 e 69 anos (131, ou 20%), de 70 a 79 anos (201, ou 29%), de 80 a 89 anos (180, ou 26%) e de 90 anos ou mais (61, ou 9%).