A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais oito mortes por covid-19 em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico. Nesta quinta-feira, 24 de setembro, a cidade somava 714 vítimas fatais do novo coronavírus, alta de 1,13% em relação às 706 de quarta-feira (23). Os óbitos ocorreram um período de 72 horas, entre segunda (21) e anteontem.
A tendência continua a ser de queda na comparação semanal. Entre 9 e 15 de setembro, ocorreram 46 mortes na cidade, média superior a seis falecimentos por dia (6,6). Nos sete dias subsequentes, entre 16 e 22 de setembro, foram confirmados mais 33 óbitos com a atualização de ontem, média diária de quase cinco (4,7) – cerca de um a cada quatro horas e 45 minutos. O recuo é de 28,3%. São 13 vítimas fatais a menos.
O dia com mais mortes confirmadas ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de óbitos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto e em 18 de julho foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município já tem mais de 26 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 26.077.
O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 239 falecimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 153 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
O boletim computa apenas 37 mortes em setembro, mas 125 pessoas já faleceram este mês, cinco por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e a 5,4% em maio. A mais baixa até agora é a de agosto, de 1,6%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1% e, em julho, de 2,7%.
Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (3%). Quatro das novas vítimas são do sexo masculino e quatro, do feminino. Sete pacientes estavam internados em hospitais públicos e um em instituição particular. Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, as vítimas tinham entre 53 e 93 anos e todas apresentavam doenças preexistentes confirmadas.
Por sexo, são 412 homens (57,7%) e 302 mulheres (42,3%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Seiscentas e cinqüenta e sete tinham alguma comorbidade (92%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,4%) e 47 casos estão sob investigação (6,6%). Cento e catorze pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 600 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (16, ou 2%), de 40 a 49 anos (28 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (66, ou 9%), entre 60 e 69 anos (137, ou 19%), de 70 a 79 anos (212, ou 30%), de 80 a 89 anos (185, ou 26%) e de 90 anos ou mais (65, ou 9%).