Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta Quarta-Feira de Cinzas, 17 de fevereiro. A cidade deve superar a marca de 1.200 óbitos ainda este mês. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.189, alta de 1,1% em relação aos 1.176 falecimentos computados até segunda-feira (15).
São 1.041 do ano passado e 148 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram entre sexta-feira (12) e anteontem. As vítimas são seis homens e sete mulheres com idades entre 57 e 95 anos. Todos os pacientes estavam internados em hospitais públicos.
As 13 vítimas da covid-19 sofriam de algum problema grave de saúde ou tinham comorbidades. Eram portadoras de doença cardiovascular, hepática, pulmonar, neurológica e renal crônicas, hipotireoidismo, hipertensão arterial, imunodepressão, neoplasia, obesidade e diabetes mellitus.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal. Entre 3 e 9 de fevereiro, ocorreram 41 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e cinco minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 10 e 16 de fevereiro, foram confirmados mais 19 óbitos, um a cada oito horas e 50 minutos, recuo de 53,6% e 22 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 20 de janeiro e 2 de fevereiro foram 84 mortes, cerca de uma a cada quatro horas. Entre 3 e 16 de fevereiro a cidade registrou 60 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 35 minutos, 24 a menos e recuo de 28,6% em relação ao período anterior, 144 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 155 falecimentos, cinco por dia, 56 a mais do que os 99 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 56,6%, apesar de o boletim indicar 139 óbitos no mês passado. São 71 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas nove ocorrências. Há o registro de 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel neste início de ano oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). A mais baixa até agora é a de fevereiro deste ano, de 0,5%.
A de janeiro é de 2%. Em dezembro estava em 1,8%, seguida pela de novembro, de 1,1 %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados do último dia 14 de fevereiro.
Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,7%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 167,2 este mês (era de 127,8 em dezembro, 123,7 em novembro e 142 em janeiro). As mais baixas são de março (0,3) e abril (1,6) de 2020.
Em janeiro deste ano era de 18,6 e em fevereiro está em 0,6. Em dezembro estava em 14,1 e em novembro, de 5,3. Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para onze no dia 28, chegou a doze no dia 4 de fevereiro e nesta quarta-feira estava em 9,41. Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 650 homens (54,7%) e 539 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu na terça-feira, 2 de fevereiro.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 49,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 49.950. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.