A prefeitura de Ribeirão Preto anunciou nesta quinta-feira, 22 de julho, a rescisão dos contratos com as empresas Contersolo Cosntrutora e Coesa Engenharia, responsáveis por quatro das 30 obras do Programa Ribeirão Mobilidade – a versão tucana do Programa Aceleração do Crescimento II – PAC da Mobilidade.
A Contersolo era responsável pela construção de dois viadutos na avenida Brasil, na Zona Norte da cidade, e do túnel da praça Salvador Spadoni, sob a avenida Nove de Julho, que vai ligar a Independência à Presidente Vargas, no Jardim Sumaré, Zona Sul. A Coesa Engenharia é responsável por dois corredores de ônibus na Zona Norte.
O valor total destas obras é de R$ 92.778.335.24. O contrato do túnel da avenida Presidente Vargas é de R$ 19.882.700,02. A Contersolo Construtora concluiu 14% das obras. A intervenção teve início em agosto do ano passado e deveria ficar pronta em dezembro de 2021. A empresa também é responsável pelos dois viadutos que estão sendo construídos na avenida Brasil, na Zona Norte.
O contrato do equipamento da avenida Thomaz Alberto Whately é de R$ 13.284.955,62. A construtora concluiu 44% da intervenção, que começou em abril de 2020 e deveria ser entregue em junho deste ano. Já o viaduto da avenida Mogiana estava orçado em R$ 19.870.000,00.
A Contersolo já concluiu 62% das obras, que começaram em novembro de 2019 e deveriam ficar prontas em janeiro deste ano. Já os dois corredores de ônibus na Zona Norte, nas avenidas Dom Pedro I, no Ipiranga, e Saudade, nos Campos Elíseos, são de responsabilidade da Coesa Engenharia.
O valor da intervenção do Programa Ribeirão Mobilidade é de R$ 39.740.679,60. A construtora concluiu 50% das obras, que começaram em janeiro do ano passado e deveriam ter sido entregues em janeiro de 2021.
Tanto a Conterslo como a Coesa suspenderam os trabalhos alegando aumento do preço dos insumos – materiais de construção.
Dizem que a alta nos preços teria inviabilizado a continuidade das obras. Segundo a administração municipal de Ribeirão Preto, a rescisão dos contratos foi provocada pelo descumprimento de cláusulas contratuais e as duas construtoras já foram notificadas. Agora, não há mais prazo para a conclusão das intervenções.