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RP registra outra morte por dengue 

Já são três óbitos em 2025, dois em janeiro e um em fevereiro; vítimas são dois idosos e uma mulher entre 20 e 39 anos  (Freepick)

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou, nesta quarta-feira, 12 de março, mais uma morte por dengue em Ribeirão Preto. Já são três em 2025, duas em janeiro e a outra, mais recente, em fevereiro. As vítimas são dois idosos acima de 60 anos uma senhora e um senhor e uma mulher adulta na faixa de 20 a 39 anos.  
 
Os dados atualizados nesta quarta-feira, 12 de março, estão no Painel de Arboviroses da pasta. Ainda há três óbitos em investigação, de um adulto de 40 a 59 anos e um homem e uma mulher de 20 a 39 anos, dois de janeiro e um de fevereiro. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. 
 
Não há mais nenhum óbito em investigação referente a 2024. Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais. No primeiro trimestre do ano passado, a cidade registrou dez óbitos, sete homens e três mulheres com idades entre 10 e mais de 60 anos. Em 2024, a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior. 
 
São 17 a mais que os nove óbitos de 2023. Foram duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, duas em abril, seis em maio, quatro em junho, uma em agosto e três em dezembro, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Desde 2013 já são 72 óbitos por dengue no município. 
 
São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. Em 2022, a cidade teve um óbito. A alta no em 2023 chegou a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão, na região metropolitana. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.  
 
O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. 
 
No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. De acordo com dados do Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde, a cidade fechou 2024 com mais de 44.600 vítimas do mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika.  
 
Em 2025, até esta quarta-feira, já são 5.280 casos confirmados além de 14.901 sob investigação , contra 13.084 de 1º de janeiro a 12 de março do ano passado (foram 18.352 no trimestre), 7.804 a menos e queda de 59,65%. Em uma semana, mais 940 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra978, 688, 780 e 817 dos intervalos anteriores.  
 
Seis pessoas morreram em fevereiro do ano passado, quando a cidade registrou 6.279 ocorrências sem vítimas fatais, contra 1.879 do segundo mês de 2025. São 4.400 a menos, queda de 70,07%. São 249 casos em doze dias de março. Em janeiro, 3.152 pessoas pegaram dengue e duas morreram em Ribeirão Preto.  
 
A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti devido às chuvas de verão. Os 44.647 do ano passado são o maior volume da história da cidade, superando em 27,41% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.604 a mais, além de 65.511 ainda sob investigação. Também já soma 32.345 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,92%.  
 
Os dados são atualizados semanalmente e ainda podem ser alterados. No ano passado, 16.393 tinham entre 20 e 39, outras 11.026 estavam na faixa dos 40 a 59 anos, 7.036 são do grupo entre 10 e 19 anos, 5.530 eram idosos acima de 60 anos, 3.046 crianças de 5 a 9 anos, 1.336 entre 1 e 4 anos e 280 eram bebês com menos de 1 ano de idade.  
 
Em 2025, dos 4.340 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 1.901 têm entre 20 e 39 aos, 1.487 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 805 têm mais de 60 anos, 665 são do grupo de 10 a 19 anos, 272 são crianças de 5 a 9 anos, 124 têm entre 1 e 4 anos e 26 vítimas tem menos de 1 anos. 
 
Em 2024, a cidade registrou 13.292 casos na Zona Leste, além de 10.706 na Oeste, 8.682 na Norte, 6.620 na Sul e 5.347 na Central. Neste ano, são 1.712 na Zona Leste, 1.259 na Sul, 881 na Oeste, 787 na Central e 549 na Norte, além de 92 sem identificação.  
 
Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 210.792 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 55 em 2025, três importados.  
 
 

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