Já são cinco mortes em 2025, quatro em janeiro e um em fevereiro; vítimas são três idosos e duas mulheres entre 20 e 39 anos
A Secretaria Municipal da Saúde confirmou, nesta quarta-feira, 26 de março, mais duas mortes por dengue em Ribeirão Preto. Já são cinco em 2025, quatro em janeiro e outra em fevereiro. As vítimas são três idosos acima de 60 anos – duas senhoras e um senhor – e duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos.
Os dados atualizados ontem estão no Painel de Arboviroses da pasta. Ainda há dois óbitos em investigação, de uma mulher adulta de 40 a 59 anos e uma criança entre 5 e 9 anos, ambos de março. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens.
Não há mais nenhum óbito em investigação referente a 2024. Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais. No primeiro trimestre do ano passado, a cidade registrou dez óbitos, sete homens e três mulheres com idades entre 10 e mais de 60 anos. Em 2024, a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior.
São 17 a mais que os nove óbitos de 2023. Foram duas em janeiro, seis em fevereiro, duas em março, duas em abril, seis em maio, quatro em junho, uma em agosto e três em dezembro, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Desde 2013 já são 74 óbitos por dengue no município.
São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. Em 2022, a cidade teve um óbito. A alta no em 2023 chegou a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão, na região metropolitana. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.
O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus.
No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.666 vítimas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.
Supera em 27,46% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.623 a mais, além de 65.525 ainda sob investigação. Também já soma 32.364 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 263,08%. A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti
Em 2025, até esta quarta-feira, já são 8.400 casos confirmados – além de 19.057 sob investigação –, contra 18.351 de 1º de janeiro a 31 de março do ano passado, 9.951 a menos e queda de 54,23%. Em uma semana, mais 1.668 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 1.452, 940, 978 e 688 dos intervalos anteriores.
Seis pessoas morreram em fevereiro do ano passado, quando a cidade registrou 6.278 ocorrências sem vítimas fatais, contra 3.745 do segundo mês de 2025. São 2.533 a menos, queda de 40,35%. São 1.179 casos em 26 dias de março. Em janeiro, 3.476 pessoas pegaram dengue e duas morreram em Ribeirão Preto.
No ano passado, 16.401 tinham entre 20 e 39, outras 11.030 estavam na faixa dos 40 a 59 anos, 7.036 são do grupo entre 10 e 19 anos, 5.533 eram idosos acima de 60 anos, 3.0486 crianças de 5 a 9 anos, 1.338 entre 1 e 4 anos e 280 eram bebês com menos de 1 ano de idade.
Em 2025, dos 8.400 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 3.124 têm entre 20 e 39 aos, 2.307 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 1.184 têm mais de 60 anos, 1.070 são do grupo de 10 a 19 anos, 4454 são crianças de 5 a 9 anos, 223 têm entre 1 e 4 anos e 47 vítimas tem menos de 1 anos.
Em 2024, a cidade registrou 13.294 casos na Zona Leste, além de 10.728 na Oeste, 8.678 na Norte, 6.619 na Sul e 5.347 na Central. Neste ano, são 2.580 na Zona Leste, 1.861 na Sul, 1.781 na Oeste, 1.139 na Central e 967 na Norte, além de 72 sem identificação.
Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 213.931 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 85 em 2025, três importados.
Durante os mutirões da prefeitura de Ribeirão Preto, realizados desde o início de janeiro, foram visitados 82.175 imóveis na cidade e encontrados 7.669 focos do mosquito Aedes aegypti. Equipes da Vigilância já recolheram 18.590 quilos de materiais inservíveis.