Tribuna Ribeirão
Cultura

RP recebe o showman Moacyr Franco

O cantor, ator, escritor, hu­morista e diretor Moacyr Fran­co estará no Teatro Municipal de Ribeirão Preto neste sábado, 1º de fevereiro, às 20 horas, para única apresentação na cidade. Dividindo o tempo entre a TV, cinema e shows, ele aproveita para comemorar com o públi­co da região a nova fase de sua vida e da carreira. Neste show, leva toda sua versatilidade para os fãs que o acompanham du­rante seus mais de 60 anos de carreira, em duas horas de apresentação, com mais de 20 canções que embalaram e emo­cionam várias gerações.

Atual, clássico, surpreen­dente, um artista multimídia. Assim é o Moacyr Franco.

O cantor relembra histórias e lembranças de momentos inesquecíveis dividindo com experiência e sonhos, tornan­do o público seu principal cúmplice. O humorista brin­ca, diverte-se e diverte a todos, com suas piadas e críticas bem humoradas, em momentos de total descontração. Já o diretor comanda tudo com maestria fazendo com que participem deste grande espetáculo com muita intensidade. Deixa to­dos com um gostinho de quero mais. Afinal, inovar é a marca registrada do showman.

O artista mostra seus gran­des, atuais e sempre sucessos, como “Doce amargura”, “Cora­ção sem juízo”, “Querida”, “Mi­lagre da flecha”, “Balada das mãos”, “Distante dos olhos” e “Cartas na mesa”. Também es­tão no repertório os hits “Sua­ve é a noite”, “Balada nº 7”, “Eu te darei bem mais”, “Ainda on­tem chorei de saudade” e “Seu amor ainda é tudo” (gravadas por várias duplas sertanejas entre elas João Mineiro & Mar­ciano e Bruno & Marrone), e o hit que trouxe Moacyr Franco para perto do público Jovem, “Tudo vira bosta” (sucesso na voz de Rita Lee).

Moacyr Franco vai comple­tar 84 anos em outubro. Tem mais de seis décadas de car­reira e 35 discos lançados. No cinema, participou dos filmes “Entrei de gaiato” (1959, quan­do interpretou uma de suas mais famosas personagens, o “Mendigo”), “O viúvo alegre” (1960), “As testemunhas não condenam”( 1962), “O Menino Arco-Íris – A infância de Jesus Cristo” (1980), “O Palhaço” (2011, interpretou o impagável Delegado Justo no filme de Sel­ton Mello), “A Grande Vitória” (2014) e seu mais recente tra­balho foi com Danilo Gentili, em 2017, em “Como se tornar o pior aluno da escola”.

Entre 1962 e ano passado, participou de dez programas de televisão, seja como apre­sentador ou jurado – estrelou o “Moacyr Franco Show” e o mais recente foi como jurado dos quadros “Quem sabe can­ta” e “Shadow Brasil”, do Pro­grama Raul Gil (BST). Como ator, atuou na “Praça da Ale­gria”, com Manuel de Nóbrega, e em “A Praça é Nossa”, com Carlos Alberto de Nóbrega, entre os mais de dez trabalhos que fez para a TV brasileira.

No final do ano passado, Moacyr Franco se despediu do SBT e acertou com a Glo­bo sua participação na segun­da temporada série “Segunda Chamada”, que deve estrear no primeiro semestre de 2020. Um dos compositores mais gravados do Brasil, Moacyr Franco é também um ator de qualidades, sendo redesco­berto há alguns anos por Sel­ton Mello, que o colocou no filme “O Palhaço”, em 2011, e com o qual foi premiado no Festival de Paulínia. Na pró­pria Globo, ele já havia feito participação em outra série, “Ilha de Ferro”, em 2018.

Moacyr Franco tem uma relação muito especial com Ribeirão Preto, lodo depois de descobrir, ainda garoto, sua vocação artística. Assim que terminou o ensino fundamen­tal, em Uberlândia (MG), foi contratado em uma oficina de pintura que produzia cartazes e letreiros por encomenda.

Um belo dia, o maestro da Orquestra Tapajós precisou dos serviços e chamou o rapaz para dar um jeito nas estan­tes do teatro onde ensaiavam. Moacyr Franco ficou encan­tado com a música. “Fiz um negócio com o maestro: eu pintaria as estantes, ele deixa­va eu cantar com a orquestra. Ele topou! Por aí é que eu virei cantor, aprendi música, violão e piano”, já disse o artista.

Aos 17 anos ganhou um concurso de melhor cantor na Rádio Difusora de Uberlândia, ao cantar no programa de calou­ros “Astros e Estrelas do Ama­nhã”. Três anos depois, em 1956, mudou-se com a família para Ribeirão Preto, onde conseguiu um emprego na Rádio PRA-7 (atual Rádio Clube). Foi lá que conheceu Aloisio Silva Araújo, grande redator de humorismo, amigo de Manuel de Nóbrega, que o levou para a TV no final da década de 1950 – foi atuar na “Praça da Alegria”.

Os ingressos para o show de Moacyr Franco custam R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-en­trada) para a plateia A (setor 01) e R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia-entrada) para a plateia B (setor 02). Estão à venda onli­ne no site da Pixel Ticket (ht­tps://pixelticket.com.br). Tam­bém estarão à venda no guichê do espaço cultural, na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro, na hora da apresen­tação. Para compra online há taxa de serviço. O local tem ca­pacidade para receber 515 pes­soas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelos telefones (16) 3625-6841. A censura é livre.

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