A Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), programou para os dias 4, 11 e 18 de agosto, das oito às 18 horas, a Campanha Municipal de Vacinação contra Raiva Animal – 2018, em 90 postos fixos distribuídos por Ribeirão Preto. A imunização é gratuita e a estimativa é proteger 55 mil cães e gatos.
Balanço da secretaria indica que, no ano passado, a meta de imunizar 50 mil animais foi superada em 13,05%, chegando a 56.526 – foram vacinados 48.829 cachorros e 7.697 felinos durante o mês de agosto em postos fixos e volantes. Além da vacinação nos dias citados acima, a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde manterá a campanha de 6 a 31 de agosto, das nove às 16 horas, nos Centros Distritais de Vigilância em Saúde, onde proprietários poderão também levar seus animais de estimação (cães e gatos). Veja toda a relação no site oficial da prefeitura (www. ribeiraopreto.sp.gov.br).
Durante todo o período da campanha, as pessoas com necessidades especiais ou proprietários de seis animais ou mais, poderão ligar na Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, para agendar a vacinação domiciliar, que será realizada no mês de setembro. Neste sábado, 28 de julho, as ações da campanha serão concentradas no assentamento da Fazenda da Barra.
A cidade não registra casos de raiva humana há mais de 20 anos – desde a década de 1990, em 1995, quando uma pessoa morreu. A última ocorrência em animais domésticos data de 2016 – quando o Instituto Pasteur confirmou a morte de um gato no bairro da Ribeirânia, na Zona Sul, infectado com a variante do vírus de encontrado em morcego hematófago. Em 2015, dois felinos também foram a óbito e, em 2014, dois cães morreram por causa da doença na cidade.
A chefe da Divisão de Vigilância em Saúde, Maria Lúcia Biagini, explica que a raiva é uma doença que não tem tratamento e é transmitida a cães e gatos por meio de contato com morcegos contaminados. “Por isso a necessidade de proteger os animais domésticos, uma vez que a doença pode ser transmitida também ao homem”, disse.
Segundo a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, as pessoas não devem tocar em morcegos, mesmo que esteja morto. “Pedimos que alertem as crianças e adolescentes para não tocarem em morcegos. Quem vir um morcego, mesmo que esteja morto, deve acionar a Divisão de Vigilância Ambiental para que a pessoa seja orientada corretamente”, destaca um informe da Vigilância.
A mesma situação deve ser aplicada para os casos de animais domésticos com comportamentos estranhos. A vacinação é uma medida preventiva e destinada a animais que ainda não foram vacinados. Se por acaso algum proprietário já tiver dado a vacina e quiser aplicá-la novamente não tem problema. Esta imunização entrará como reforço.