A Secretaria Municipal da Saúde vai promover, no próximo sábado, 13 de abril, das oito horas às 16h30, o Dia D de vacinação contra a gripe (influenza) em Ribeirão Preto. Serão abertas 36 salas nas unidades de saúde. A meta é vacinar, pelo menos, 90% das pessoas de cada grupo prioritário. O objetivo é reduzir a transmissão da doença e, principalmente, evitar casos graves e óbitos.
A Campanha de Vacinação contra a Influenza teve início em 25 de março e vai até 31 de maio. A imunização é indicada para as pessoas que pertençam aos grupos prioritários, de acordo com as determinações do Ministério da Saúde. Todos podem procurar o imunizante desde o início da campanha. Neste ano não divisão por etapas.
A meta é vacinar 90% deste público. Para ter direito ao imunizante é preciso comparecer a uma das unidades de saúde com documento pessoal e comprovação de que pertence a um dos grupos prioritários. Caso possua a carteira de vacinação, é importante levá-la para registro da dose recebida.
“É necessário que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários recebam a dose da vacina influenza todos os anos, pois sua composição é alterada anualmente de acordo com a circulação viral e sua proteção tem duração ao longo do ano. Aproveite para atualizar sua carteira de vacinas”, explica Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora de Imunização da secretaria da Saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina previne contra os vírus que geralmente começam a circular no país nos meses de maio, junho e julho. A dose utilizada é a trivalente e, portanto, conta com três tipos de cepas combinadas, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil.
A estimativa do ministério é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.
O público-alvo é formado por crianças de 6 meses a menores de 6 anos; crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; trabalhadores da saúde; gestantes e puérperas; professores dos ensinos básico e superior; e povos indígenas.
A lista ainda traz idosos com 60 anos ou mais; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das Forças Armadas; e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade).
O restante são pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
As comorbidades listadas pelo Ministério da Saúde são doenças crônicas – respiratória, cardíaca, renal, hepática e neurológica –, diabetes, imunossupressão, obesidade, transplantados e portadores de trissomias – Síndrome de Down, de Klinefelter e de Wakany, dentre outras.
No estado de São Paulo, segundo o governo de São Paulo o objetivo é ampliar a cobertura vacinal contra a gripe para 18,1 milhões de pessoas de grupos prioritários. Com a chegada do outono, há maior prevalência das doenças respiratórias como rinite, sinusite, gripes e resfriados.