O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (29), em entrevista coletiva no Palácio Rio Branco, que em Ribeirão Preto os salões de beleza (cabeleireiros, estética, manicuro e pedicuro), barbearias e academias de ginástica e de qualquer tipo de esporte vão continuar funcionando durante a fase vermelha do Plano São Paulo, de segunda à sexta-feira, oito horas por dia, até no máximo as 20 horas.
Segundo Duarte Nogueira, existem leis municipais aprovadas no ano passado que incluíram estas atividades como essenciais, por isso a permissão para que funcionem durante a fase vermelha. Porém, juristas questionam se uma lei municipal vale mais do que um decreto estadual.
O tucano também liberou as atividades religiosas, como missas e cultos, devido a um decreto do governo federal editado no ano passado considerando este setor essencial, enquanto o Plano São Paulo não autoriza esse tipo de celebração.
O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-RP) emitiram nota criticando a decisão do governo estadual. Diz que os indicadores da região seriam da fase laranja com a abertura de novos leitos.
Ressalta que “a fase vermelha prejudica, ainda mais, todo o setor produtivo, principalmente, o comércio varejista que vem seguindo à risca os protocolos e fazendo sua parte com excelência. Não podemos ser penalizados por cumprirmos as regras!”
A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) diz em nota que “ entende que a situação da pandemia se agravou nas últimas semanas e é solidária ao momento em que vive todo o País. Contudo, um esforço maior de toda a população poderia evitar
irresponsabilidade de alguns.” o fechamento total do comércio, setor que está pagando o preço da
Diz que “a falta de fiscalização por parte do poder público e a falta de conscientização dos que descumprem as regras e promovem aglomerações leva empresas e trabalhadores, já prejudicados pela crise de 2020, novamente à situação inicial da pandemia, sem perspectivas e sem políticas públicas que amenizem a situação”.