Ribeirão Preto registrou mais 14 mortes por covid-19, aponta o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. A cidade ultrapassou a marca de 2.320 falecimentos e, neste ritmo, deve superar 2.350 este mês. Nesta quinta-feira, 10 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 2.321, alta de 0,6% em relação às 2.307 computadas até quarta-feira (9).
Maio terminou com 319 mortes, dez por dia, mas há apenas 230 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (397, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 269 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 103 mortes em junho, onze por dia, mas nenhuma aparece no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim agora pertence a 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.277, já é 22,3% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 233 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Duas das ocorrências fatais do último boletim foram registradas em maio, nos dias 28 e 30, e as outras doze aconteceram entre 4 de junho e a última quarta-feira (9). As vítimas são nove homens e cinco mulheres com idade entre 34 e 76 anos.
Cinco e quatro pacientes estavam internados em hospitais públicos e nove morreram em instituições particulares. A secretaria investiga se um homem de 43 anos sofria de problemas de saúde. Dois senhores, de 50 e 57 anos, não tinham comorbidades. As outras onze pessoas eram portadoras de doenças graves. Onze estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência ainda é de estabilidade, mas com viés de alta na comparação semanal. Entre 27 de maio e 2 de junho ocorreram 73 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 18 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 3 e 9 de junho, foram confirmados mais 77 óbitos, um a cada duas horas e onze minutos, aumento de 5,5% e quatro casos a mais.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de queda. Entre 13 e 26 de maio foram 169 mortes, um óbito a cada uma hora e 59 minutos. Entre 27 de maio e 9 de junho a cidade registrou 150 falecimentos, cerca de um a cada duas horas e 14 minutos, 19 a menos e recuo de 11,2% em relação ao período anterior. São 319 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 2,3% em maio.
A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.279 homens (55,1%) e 1.042 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano (a garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a segunda e a menina de 7 anos que faleceu em 18 de janeiro é a terceira) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 84,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 84.644. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.