Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 11 de março, e ultrapassou a marca de 1.310 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.318. A alta é de 112% em relação aos 1.303 falecimentos computados até quarta-feira (10).
São 1.042 do ano passado e 276 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho, de 13. Três mortes do novo boletim ocorreram em 19, 22 e 28 fevereiro. As demais doze pessoas faleceram entre o dia 4 de março e a última quarta-feira (10). As vítimas são sete homens e oito mulheres com idades entre 38 e 94 anos.
Oito pacientes estavam internados em hospitais públicos, cinco em instituições particulares e dois faleceram em casa. A secretaria investiga se uma mulher de 38 anos sofria de problemas graves de saúde. As outras 14 vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular, pulmonar e neurológica e renal crônicas, diabetes mellitus, neoplasia, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 25 de fevereiro e 3 de março, ocorreram 53 falecimentos na cidade, cerca de um a cada três horas e dez minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 4 e 10 de março, foram confirmados mais 42 óbitos, um a cada quatro horas, recuo de 20,7% e onze casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência é de alta. Entre 11 e 24 de fevereiro foram 50 mortes, uma a cada seis horas e 40 minutos. Entre 25 de fevereiro e 10 de março a cidade registrou 95 óbitos, cerca de um a cada três horas e 30 minutos, 45 a mais e aumento de 90% em relação ao período anterior, 145 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 168 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 136 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 104 ocorrências. Há quatro ocorrências oficiais em março, mas 65 pessoas já faleceram este mês, seis a cada 24 horas. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,9% – era de 1,8% na terça-feira (9) e de 1,7% na segunda (8). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,10 por 100 mil habitantes na terça-feira (9), ante 10,11 de segunda-feira (8). Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 708 homens (53,8%) e 610 mulheres (46,2%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 55,9 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 55.995. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.