Tribuna Ribeirão
Saúde

RP já tem 1.031 mortes por covid

© REUTERS / Amanda Perobelli/direitos reservados

Ribeirão Preto registrou mais onze mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulga­do nesta quinta-feira-feira, 21 de janeiro. A cidade supe­rou a marca de 1.030 óbitos e o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.031, alta de 1,1% em relação aos 1.020 faleci­mentos computados até ter­ça-feira (19).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de ju­lho, com 13. Os óbitos ocor­reram entre os dias 7 e 19 de janeiro. São nove mulheres e dois homens com idades en­tre 64 e 97 anos. A secretaria investiga se duas vítimas ti­nham comorbidades.

As demais nove eram portadoras de doença car­diovascular e renal crônicas, hipertensão arterial, asma, diabetes mellitus, hipotireoi­dismo e obesidade. Sete pa­cientes estavam internados em hospitais públicos, três em instituições particulares eum faleceu em casa.

A tendência ainda é de queda na comparação sema­nal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 7 e 13 de janeiro, ocorreram 30 faleci­mentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 40 minu­tos. Nos sete dias subsequen­tes, entre 14 e 20 de janeiro, foram confirmados 18 óbitos, cerca de um a cada nove horas e 20 minutos , recuo de 40% e doze casos a menos.

Se a comparação conside­rar o período de 14 dias, entre 24 dezembro e 6 de janeiro foram 35 mortes, uma a cada nove horas e 40 minutos. En­tre 7 e 20 de janeiro, a cidade registrou 48 óbitos, cerca de um a cada sete horas, 13 a mais e alta de 37,1% em relação ao período anterior.

Há o registro de 34 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documen­to aponta 71 falecimentos em dezembro, uma a cada dez ho­ras. Ou seja, no mês passado foram 37 mortes a mais, alta de 108,8% em comparação com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos. Em de­zembro, são três até agora.

Janeiro já soma 71 faleci­mentos, três por dia, a mes­ma quantidade de dezembro, apesar de o boletim indicar 21. A média móvel das últi­mas semanas oscilou entre doze e 30 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 víti­mas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.

O maior volume é de ju­lho (244). Os meses com me­nos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ri­beirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade voltou a subir para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do esta­dual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de no­vembro, de 1, %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 563 homens (54,6%) e 468 mulheres (45,4%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 44,1 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 44.145. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

Postagens relacionadas

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

William Teodoro

Uma dose de vacinas reduz infecção em até 65%, revela estudo

Redação 1

Em seis anos, SUS dobra recursos para tratamento contra o câncer

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com