O Ministério da Economia divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira, 17 de outubro. De acordo com a pasta, Ribeirão Preto fechou setembro com superávit de 779 vagas – fruto de 8.263 admissões e 7.484 demissões –, o terceiro melhor resultado de 2019 e o mais relevante dos últimos seis anos para o mês.
Antes, a cidade havia obtido um saldo maior somente em setembro de 2013, com superávit de 1.476 empregos formais – 10.966 contratações e 9.490 rescisões. O resultado também é 45,9% superior ao do mesmo mês do ano passado, quando a economia ribeirão-pretana gerou 534 postos de trabalho com carteira assinada, 245 a menos do que o número atual.
O superávit de setembro está 57,7% acima do registrado em agosto deste ano, de 494 vagas – 8.409 admissões e 7.915 demissões –, com aporte de 285 empregos formais. Nos últimos anos, o pior resultado para o período ocorreu em 2015, quando o déficit foi de fechamento de 958 postos fechados. Já o melhor saldo é o de 2013. No balanço deste ano, a economia ribeirão-pretana é a quinta do estado que mais gerou postos de trabalho – era a sétima em agosto e a oitava em julho.
O saldo em nove meses é de 3.547 carteiras assinadas, com 76.002 pessoas admitidas e 72.455 demitidas. Ribeirão Preto está atrás da capital (79.744), Barueri (5.253), Franca (4.742) e Suzano (3.569). O resultado em 273 dias deste ano, porém, é 34,3% inferior ao de 5.399 vagas abertas no mesmo período do ano passado, com 1.852 postos a menos em 2019.
O pior balanço para o período também ocorreu em 2015, com déficit de 3.433 empregos formais. Já o melhor saldo é de 2010, de 11.360 contratações. Por causa de ajustes feitos pelo Caged, os números referentes ao balanço anual não batem com os mensais divulgados anteriormente.
Como Ribeirão Preto registrou superávit de 424 empregos em janeiro, 1.229 em fevereiro, mais o déficit de 370 vagas de março, o resultado positivo de 1.053 postos de abril, mais 18 de maio, “rombo” de 285 em junho, 69 em julho, 494 em agosto e 779 em setembro, o saldo do ano deveria ser de 3.411 carteiras assinadas, ou 3,83% inferior ao de 3.547 anunciado nesta quinta-feira (17) pelo ministério, 136 a menos.
Segundo o Caged, o superávit da cidade em 2018 foi de 6.958 vagas formais de trabalho (96.236 admissões e 89.278 demissões), mais de sete vezes acima ao total de 2017, de 915 empregos com carteira assinada (86.647 contratações e 85.732 dispensas), alta de 660% e aporte de 6.043 empregos. Foi o melhor resultado do interior e o segundo do estado, atrás apenas do da capital (58.357).
Também é o melhor saldo dos últimos cinco anos na cidade, atrás do registrado em 2013, de 8.527 novas vagas (128.129 novos contratos e 119.602 rescisões), 18,4% acima do número atual, com 1.569 carteiras assinadas a mais. Apesar da boa notícia, em 2018 a soma dos resultados de janeiro (1.299), fevereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662), julho (635), agosto (1.813), setembro (534), outubro (757), novembro (1.342) e dezembro (-566) indica 6.704 empregos com carteira assinada. A diferença é de 258 postos.