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RP é a 33ª melhor para envelhecer

JF PIMENTA/ARQUIVO

Um indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon aponta que o estado de São Paulo concentra a maior parte das cidades do Bra­sil onde há melhores condições de vida para idosos. Ribeirão Preto é a 33ª do ranking para quem tem mais de 65 anos, mas ocupa a 28ª colocação para pes­soas entre 60 e 75 anos e é a 40ª para quem, tem mais de 75 anos.

Chamado de Índice de De­senvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), o indica­dor considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores ge­rais de desemprego, expectativa de vida e violência.

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois gru­pos: as 300 maiores, com mais de 100 mil habitantes, e as 700 menores, com menos de 100 mil moradores. Devido à falta de da­dos disponíveis para as análises comparativas, o número de ci­dades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores. Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são ocupadas majorita­riamente por cidades paulistas.

Entre as maiores cidades, São Caetano do Sul e Santos lideram a lista, que tem ainda São Paulo na quarta posição, Atibaia, na oitava, Catanduva, na nona, e Americana, na dé­cima. Fora essas, Porto Alegre (RS) aparece na terceira po­sição, Florianópolis (SC), na quinta, Niterói (RJ), na sexta, e Rio de Janeiro (RJ), na sétima.

Ribeirão Preto é a 33ª no IDL geral de 2020, com 71 em uma escala que vai de zero a 100 – era de 78 em 2017, primeiro ano do estudo. As notas da capital da Região Metropolitana são 58,4 em habitação (obteve 51 na edi­ção anterior, de 2017), 30,5 em saúde (73 no anterior), 65,8 em bem-estar (mesma pontuação), 53,2 em cultura e engajamento (era de 62), 77,8 em educação e trabalho (era de 80), 52,2 em finanças (era de 76) e 78,5 em indicadores gerais (era de 67).

A avaliação considera uma população de 694.534 habitantes em 2018. Em habitação, Ribei­rão Preto se destaca em institui­ções de longa permanência para pessoas com mais de 65 anos, sendo a quarta do ranking, com nota 64,84. Em compensação, é a 176ª em condomínios residen­ciais para idosos.

Em saúde, ocupa o 16º lugar em número de médicos, com nota 49,79, mas é a 237ª em co­bertura pelo Centro de Atenção Psicosocial (Caps), com nota 16,20. Em bem-estar, é a 22ª em número de estabelecimentos de atividade de condicionamento físico (nota 53,77) e se desta­ca também por ser a 222ª em número de suicídios de idosos (nota 60,63) e a 259ª em óbitos por fibrose ou cirrose (46,34).

Em cultura e engajamento, é a 23ª em acessos de internet fixa (71,29) e a 203ª em casamento de idosos (19,43). Em educação e trabalho, ocupa o 34º lugar em desocupação (93,28) e o 121º em taxa de distorção idade-sé­rie (72,06). Na área de finanças, é a nona em número de agência bancárias (nota 55,97) e a 76ª em transparência municipal, apesar da nota alta (82,07).

Em indicadores gerais, Ri­beirão Preto se destaca por ser a 41ª em taxa de desemprego (80,40) e a 54ª em homicídios por arma de fogo por 100 mil habitantes (nota 92,93). Entre os municípios menores, os nove primeiros são cidades paulistas: Adamantina, Vinhedo, Lins, São João da Boa Vista, Itapira, Tupã, Fernandópolis, Votuporanga e Dracena. Esteio, no Rio Grande do Sul, completa o top 10.

O diretor executivo do Insti­tuto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, avalia que as cidades mais bem posi­cionadas da lista não necessaria­mente são as que têm mais di­nheiro disponível para investir. “Passa por uma questão de bom uso dos recursos, mas também pelo foco por naquilo que a gen­te considera importante para promover qualidade de vida”, afirma. O estudo completo está em https://institutomongeralaegon.org/.

A situação de RP no ranking
Posição em 2020
Acima de 65 anos (geral): 33ª
De 60 e 75 anos: 28ª
Acima de 75 anos: 40ª
IDL geral em 2020: 71
IDL geral em 2017: 78
Habitação em 2020: 58,4
Habitação em 2017: 51
Saúde em 2020: 30,5
Saúde em 2017: 73
Bem-estar em 2020: 65,8
Bem-estar em 2017: 65,8
Cultura e engajamento em 2020: 53,2
Cultura e engajamento em 2017: 62
Educação e trabalho em 2020: 77,8
Educação e trabalho em 2017: 80
Finanças em 2020: 52,2
Finanças em 2017: 76
Indicadores gerais em 2020: 78,5
Indicadores gerais em 2017: 67

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