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RP discute Lei Paulo Gustavo

A Secretaria da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto realizará a partir desta quinta­-feira, 25 de maio, o Ciclo de Escutas com quatro encontros presenciais. O objetivo é ouvir e acolher propostas da socie­dade civil organizada para compor o plano de ação do município, documento que irá determinar como e onde a verba da Lei Paulo Gustavo destinada a Ribeirão Preto, no valor de R$ 5.235.246,10, será utilizada.

Os agentes culturais de Fran­ca vão dividir R$ 2.730.723,53. Já Barretos contará com R$ 1.025.245,36 da LPG (lei com­plementar nº 195/2022). Os encontros serão realizados às 18h30, no Salão Rosa do Palá­cio Rio Branco, na praça Barão do Rio Branco s/nº, no Centro de Ribeirão Preto. Neste pri­meiro encontro, o Ciclo de Es­cutas será voltado ao segmento de audiovisual.

“A Lei Paulo Gustavo, para além de uma ação de fomen­to, ela se torna uma política pública importantíssima para geração de emprego e renda para artistas, técnicos, empre­endedores e profissionais da cultura em geral. Viva Paulo Gustavo e viva o momento atual que a gente vive”, afir­mou Pedro Leão, secretário da Cultura e Turismo.

O Ciclo de Escutas terá dois encontros para catego­rias de audiovisual e outros dois para as demais áreas da cultura, sendo o segundo en­contro para as demais áreas no dia 30 de maio. Os últimos dois encontros acontecem nos dias 1º e 5 de junho. Para dar transparência ao processo de construção do plano de ação, uma comissão municipal será criada com integrantes do po­der público e sociedade civil em paridade.

O estado de São Paulo e os 645 municípios paulistas vão receber um total de R$ 728,7 milhões da Lei Paulo Gustavo para aplicação em projetos cul­turais. A legislação foi pensada para socorrer os trabalhadores da cultura atingidos pela pan­demia de covid-19, que obri­gou a suspensão de uma série de atividades artísticas.

Ao todo, a Lei Paulo Gus­tavo terá um repasse direto de R$ 3,862 bilhões, o maior valor da história do país desti­nado ao setor cultural. Desse montante, R$ 2 bilhões são voltados para os estados e R$ 1,8 bilhão para os 5.570 muni­cípios brasileiros.

Em São Paulo, dos R$ 728,7 milhões previstos, R$ 356,2 milhões vão para o go­verno estadual e R$ 372,4 milhões para as 645 cidades. A lei foi batizada em homena­gem ao ator e humorista Pau­lo Gustavo, que morreu aos 42 anos de idade, em função das complicações da covid-19, no dia 4 maio de 2021.

Música, dança, pintura, escultura, cinema, fotografia e artes digitais estão contem­pladas na ampla proposta de fomento cultural promovida pelo governo federal, de modo a popularizar e impulsionar a diversidade de manifestações culturais e artísticas.

Inclusão
O texto garante medidas de acessibilidade nos projetos e ações afirmativas. Estados e municípios devem “assegu­rar mecanismos de estímulo à participação e ao protago­nismo de mulheres, negros, indígenas, povos tradicionais, populações nômades, segmen­to LGBTQIA+, pessoas com deficiência e outras minorias”.

Para acessar os recursos, os entes federados (estados, mu­nicípios e Distrito Federal) de­verão utilizar o sistema da Pla­taforma TransfereGov. Têm 60 dias, contados a partir de 12 de maio, para registrarem os planos de ação, que serão analisados pelo Ministério da Cultura. Os valores serão liberados após a aprovação de cada proposta.

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