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RP demitiu mais no início do ano

São vagas em diversas áreas como auxiliar de limpeza, cozinheiro, motorista de caminhão e sapateiro; interessados devem comparecer ao Caterp com documentos pessoais (Marcelo Camargo/Ag.Br.)

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quin­ta-feira, 9 de março, os núme­ros do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de janeiro deste ano. A economia de Ribeirão Preto fechou o primeiro mês de 2023 com déficit de 361 em­pregos com carteira assinada, fruto de 10.513 admissões e 10.874 demissões.

A queda chega a 146,5% na comparação com o saldo de 776 vagas abertas no mes­mo período de 2022, resul­tado de 10.584 contratações e 9.808 rescisões. São 1.137 postos de trabalho a menos. Porém, em comparação com dezembro, quando o déficit foi de 2.332 trabalhadores dispensados (8.023 admis­sões e 10.355 demissões), o resultado não foi tão ruim.

Neste caso, houve cresci­mento de 84,5%. São 1.971 vagas a mais. A economia de Ribeirão Preto fechou o ano passado com superávit de 11.745 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.642 admissões e 121.897 demissões. A queda che­ga a 17,3% na comparação com o saldo de 14.202 vagas abertas em 2021, resultado de 119.220 contratações e 105.018 rescisões.

São 2.457 postos de tra­balho a menos. O resultado de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos (5.655 contrata­ções e 8.175 rescisões). No ano passado, além do saldo posi­tivo de 776 vagas em janeiro, Ribeirão Preto ainda registrou superávit em fevereiro (1.591), março (558), abril (2.009, o melhor saldo de 2022), maio (1.901), junho (647), julho (1.362), agosto (1.417), setem­bro (1.485), outubro (1.428) e novembro (903).

O saldo de 14.202 empre­gos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando o saldo foi de 14.352 novos postos de trabalho – fru­to de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na compara­ção com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.296 dispensas (90.604 contrata­ções e 92.900 rescisões), a alta em 2021 chega a 718,6%, com 16.498 novas vagas criadas em doze meses.

Ribeirão Preto encerrou 2021 no 20º lugar do ranking nacional das cidades que mais geraram emprego com cartei­ra assinada. Ficou em quinto lugar no Estado de São Pau­lo, atrás da capital (saldo de 336.836), Barueri (30.577), Osasco (24.075) e Campinas (22.365). Em 2019, a econo­mia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões). Foi o quarto resul­tado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital São Paulo (80.831), Barueri (7.546) e Su­zano (4.917).

Ranking
A cidade fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos mu­nicípios que mais geraram em­prego em São Paulo entre janei­ro e dezembro do ano passado – mesma posição de novembro. Era a 19ª do país – igual ao mês anterior. No mês de dezembro, foi o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país – era a 13ª do estado e 37ª do país em novembro. A cidade de São Paulo lidera o ranking estadual e o nacional dos últi­mos doze meses com saldo de 188.727 empregos formais.

Saldo do emprego por setores em RP
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, duas das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam janeiro com déficit de vagas de emprego formal: comércio e indústria carros-chefes do Produto Interno Bruto (PIB) municipal.

Houve superávit na construção civil, indústria e agropecuária, segun­do os dados divulgados nesta quinta-feira, 9 de março. O comércio fechou janeiro com saldo negativo de 398 postos de trabalho encer­rados, fruto de 2.565 admissões e 2.963 demissões. No ano passa­do, contratou 35.727 e demitiu 32.782, superávit de 2.945.

O setor de serviços registrou 6.004 contratações e 6.332 rescisões em janeiro, rombo de 328 empregos formais. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.481 e demitiu 68.993, saldo positivo de 7.488. A construção civil fechou janeiro com superávit de 150 cartei­ras assinadas, fruto de 953 admissões e 803 demissões. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.465 e demitiu 10.538, déficit de 73 vagas.

A indústria admitiu 953 trabalhadores e demitiu 744 em dezembro, com saldo negativo de 209 empregos formais. No ano passado intei­ro, contratou 10.565 e demitiu 9.181, superávit de 1.384. A agrope­cuária admitiu 38 funcionários e dispensou 32, saldo positivo de seis vagas a mais em janeiro. No ano passado, contratou 404 e demitiu 403, superávit de apenas um emprego com carteira assinada.

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