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RP: décimo terceiro injetará R$ 557,46 mi  

As provas presenciais são feitas na sede Centro da Acirp (Rua Visconde de Inhaúma, 489) (Alfredo Risk)

O pagamento do décimo terceiro salário em Ribeirão Preto este ano deve injetar um valor líquido de R$ 557.462.257,04 na cidade. O cálculo é do Instituto de Economia Maurílio Biagi da Associação Comercial e Industrial (Acirp). O montante é 0,32% inferior aos R$ 559.278.877,01 estimados para 2022, segundo dados do próprio Instituto.  
 
São R$ 1.816.619,97 a menos. Em 2021 o aporte foi de R$ 537.644.245,30. Os valores são líquidos, já descontados os impostos que são abatidos na segunda parcela. Comparativamente aos anos anteriores, a injeção do valor bruto do décimo terceiro salário em 2023, de R$ 633.479.837,54, teve redução de 16,95% em relação a 2022. São impressionantes R$ 129.290.512,21 a menos 
 
Em 2021, estima-se que R$ 733.229.902,90 foram injetados na economia, enquanto o montante cresceu 4,03% em 2022, alcançando o valor de R$ 762.770.349,75”, destaca Lucas Ribeiro, analista do Iemb da Acirp. O levantamento tem por base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Indicam que Ribeirão Preto tem 236.139 trabalhadores ativos e aptos a receber o benefício em 2023.  
 
O pagamento do décimo terceiro salário pode ser feito em duas parcelas: a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. Considerando os setores de comércio, serviços, indústria, construção civil e agropecuária, estima-se que a injeção total na economia será de R$ 633.479.837,54 (valor bruto. 
 
Em relação aos R$ 557.462.257,04 líquidos, já está deduzida a alíquota dos 12% do Instituto nacional do Seguro Social (INSS). “Desse recurso bruto, 84% é proveniente do setor de comércio e serviços, que juntos somam o maior estoque de mão de obra, com 197.079 empregos e R$ 534.557.079,60 em 13º salários”, afirma Lucas Ribeiro.  
 
A estimativa é que R$ 448.015.692,11 do montante líquido injetado sejam revertidos em consumo na própria cidade, 80,4% do total. O salário médio bruto do segmento de comércio e serviços é de R$ 2.712,40. A indústria ribeirão-pretana tem hoje 24.955 empregados. 
 
O salário médio é de R$ 2.550,41, gerando um volume bruto de R$ R$ 63.645.481,55 em décimo terceiro9. Na construção civil, o vencimento médio é de R$ 2.455,11, com 13.172 empregos e abono de R$ 32.338.708,92. Por fim, agropecuária registrou a maior média salarial de Ribeirão Preto, estimada em R$ 3.149,59, e registrou 933 empregados, totalizando R$ 2.938.567,47 em benefícios do décimo terceiro salário neste fim de ano na cidade.  
 
A análise por setor aponta que comércio/serviços e indústria registraram as maiores quedas entre 2022 e 2023, de 17,8% e 16,5%, respectivamente. Já as injeções da construção civil e agropecuária caíram 1,3% e 8,9%. “A queda no montante total em 2023 é devido, sobretudo, à redução do rendimento médio nominal dos trabalhadores, cujo efeito superou o crescimento do estoque de mão de obra”, diz Ribeiro.   
 
Por outro lado, o número de empregados aumentou 2,4% de 2022 até agosto de 2023 (último dado disponível), sendo que o salário médio nominal caiu 9,09% no ano corrente.  A arrecadação do INNS em 2021 e 2022 foi de R$ 87.987.588,35 e R$ 91.532.441,97, tendo caído em 2023 para R$ 76.017.580,50.   
 
Brasil No ano passado, até dezembro de 2022, o pagamento do décimo terceiro injetou na economia brasileira cerca de R$ 249,8 bilhões. Este montante representava quase 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e foi pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos com registro em carteira, aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. 
 
Cálculo – Aproximadamente 85,5 milhões de brasileiros foram beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.672. As estimativas são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  Dos cerca de 85,5 milhões de brasileiros beneficiados, 52 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores do mercado formal.  
 
Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,4 milhão de pessoas, equivalente  0,9% do conjunto de beneficiários. Os aposentados ou pensionistas do INSS correspondiam a 32 milhões, ou 20,3% do total. Além
desses, aproximadamente um milhão de pessoas (ou 1,2% do total)
eram aposentados e beneficiários de pensão da União (Regime Próprio).
 
 

 

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