Tribuna Ribeirão
Economia

RP começa a debater a LOA

A administração municipal inicia nesta quinta-feira, 21 de setembro, das 19 às 21 horas, no Palácio Rio Branco, a primeira audiência pública para discu­tir a Lei Orçamentária Anual de Ribeirão Preto (LOA) para o exercício de 2018 e convida todos os munícipes, entidades e instituições que compõem a sociedade civil organizada da cidade a participar.

O objetivo da audiência é apresentar e esclarecer a socie­dade sobre os principais aspec­tos do conteúdo do documento da LOA-2018 que será encami­nhada para avaliação da Câ­mara de Vereadores até 30 de setembro. Logo após a abertu­ra, a administração municipal irá fazer sua explanação sobre a peça orçamentária e, depois, será apresentada a proposta para o ano que vem. A popula­ção poderá se manifestar, mas será necessário se inscrever du­rante a apresentação anterior.

O conteúdo do documento estará disponível para consul­ta prévia no site da Prefeitura de Ribeirão Peto (www.ribei­raopreto.sp.gov.br), na Secre­taria Municipal da Fazenda (rua Lafaiete nº 1.000) e no Palácio Rio Branco (praça Ba­rão do Rio Branco s/nº) a par­tir de hoje. Já o relatório final da audiência pública será ho­mologado pelo governo Du­arte Nogueira Júnior (PSDB) e divulgado no prazo de até dois dias úteis após a homologação, também no portal oficial). Fi­cará à disposição dos interes­sados na Secretaria Municipal da Casa Civil.

A LOA é um instrumento que permite que a administra­ção defina as metas e priorida­des do governo, como obras, serviços, investimentos, que são mais importantes a serem reali­zados em 2018. No ano passa­do, diante de dúvidas sobre o real déficit deixado pela gestão da prefeita Dárcy Vera (PSD), a Câmara de Ribeirão Preto aprovou em dezembro um or­çamento de R$ 2,891 bilhões para este ano que vem, valor próximo do previsto para 2016. A equipe de transição noemada por Nogueira já avisou que a peça foi superestimada em no mínimo 30%.

O orçamento foi encami­nhado com a aprovação de 448 das 450 emendas apresentadas pelos vereadores. As duas alte­rações rejeitadas em votação, de autoria do ex-parlamentar Ri­cardo Silva (PDT) e de Gláucia Berenice (PSDB), reduziriam dos atuais 20% para 10% a mar­gem de remanejamento permi­tida ao chefe do Executivo sem prévia autorização da Câmara.

A peça orçamentária enca­minhada pela Prefeitura previa uma receita próxima da pre­vista para 2016, de R$ 2,886 bi­lhões, contando com a elevação em repasses de tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU, e 12,28%) e do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN, de (6,53%). Por outro lado, a previsão era de queda na arre­cadação em itens como recei­tas de capital (-12,59%) e em transferências correntes como o Fundo de Participação dos Municípios (-1,61%).

Dos gastos previstos, a Se­cretaria Municipal da Saúde concentraria a maior fatia, com 25,41% e um orçamento de R$ 565 milhões. Na sequência, estava a Secretaria de Educa­ção, com 23,28% (R$ 517,7 milhões), seguida de encargos com 19% (R$ 426,2 milhões). A verba para a Câmara foi estipu­lada em R$ 65,6 milhões.

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