Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 14 de janeiro, a cidade ultrapassou os 995 óbitos e deve vencer a barreira de mil ainda nesta semana. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu de 991 para 998, alta de 0,7% em comparação com os dados de quarta-feira (13).
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram os dias 8 e 13 de janeiro. São quatro mulheres e três homens com idades entre 50 e 87 anos. A secretaria investiga dois casos para checar se as vítimas tinham comorbidades.
As outras cinco eram portadoras de diabetes mellitus, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, pulmonares e neurológicas crônicas. Uma pessoa morreu em casa. Três pacientes estavam em hospitais públicos e três, em instituições particulares.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 31 de dezembro e 6 de janeiro, ocorreram 24 falecimentos na cidade, um a cada sete horas. Nos sete dias subsequentes, entre 7 e 13 de janeiro, foram confirmados 17 óbitos, cerca de um a cada dez horas, recuo de 29,2% e sete casos a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, entre 17 e 30 dezembro foram 27 mortes, uma a cada doze horas, aproximadamente. Entre 31 de dezembro e 13 de janeiro, a cidade registrou 41 óbitos, cerca de um a cada oito horas, 14 a mais e alta de 51,8% em relação ao período anterior.
Há o registro de 33 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 58 falecimentos em dezembro. Ou seja, no mês passado foram 17 mortes a mais, alta de 41,4% em comparação com o anterior. Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em dezembro, são três até agora.
Janeiro já soma 39 falecimentos, três por dia, apesar de o boletim indicar apenas três. A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 21 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês.
O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade voltou a subir para 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.
Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,1%). A mais baixa até agora é a de dezembro, de 0,6%, seguida pela de novembro, de 0,9%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.
Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 127,8 este mês (era de 123,7 em novembro). As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6), dezembro (0,7) e novembro (3,7).
Em outubro ficou em 8,4. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,6 de junho, 24,9 de agosto e 19,1 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 2,95 por 100 mil habitantes no dia 21 de dezembro para 3,51 no dia 30 do mês passado. Era de 1,69 no fim de novembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 551 homens (55,2%) e 447 mulheres (44,8%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 42,4 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 42.402. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.