A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais oito mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 13 de outubro, e Ribeirão Preto chegou a 790 falecimentos em decorrência da doença. A alta é de 1% em relação às 782 de sexta-feira (9). Um dos óbitos ocorreu no dia 2 e os outros sete em um período de 96 horas, entre quinta-feira (8) e domingo (11).
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 29 de setembro e 5 de outubro, ocorreram 30 mortes na cidade, média de quatro falecimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 6 e 12 de outubro, foram confirmados mais 14 óbitos com a atualização de ontem, média diária de dois – um a cada doze horas, mas este número deve aumentar durante a semana. A queda é de 53,3% e 16 vítimas fatais a menos.
A média móvel mais baixa da pandemia ocorreu na semana de 30 de maio a 5 de junho, quando estava em 16 mortes. A mais alta foi constatada entre 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos.
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Em 3 de agosto, 18 de julho e 25 de setembro foram registrados onze casos fatais em cada e, no dia 7 de julho, doze. O município passou de 29,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 29.143.
O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença. O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 206 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 175 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
Segundo o boletim, 88 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia. Não há registro de mortes em outubro, mas 35 óbitos ocorreram neste mês, mais de dois por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%.
Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%. Continua no mesmo patamar do índice regional (2,7%) e abaixo do estadual (3,6%), do nacional (3%) e do mundial (2,9%). Cinco das novas vítimas são do sexo masculino e três, do feminino. Cinco estavam internadas em hospitais públicos e três em instituições particulares.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, essas pessoas tinham entre 56 e 96 anos e eram portadoras de doenças preexistentes. Por sexo, são 445 homens (56,3%) e 345 mulheres (43,7%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecentas e vinte e sete tinham alguma comorbidade (92%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,3%) e 53 casos estão sob investigação (6,7%). Cento e vinte e seis pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 664 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (17, ou 2%), de 40 a 49 anos (29 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (76, ou 10%), entre 60 e 69 anos (161, ou 20%), de 70 a 79 anos (224, ou 28%), de 80 a 89 anos (204, ou 26%) e de 90 anos ou mais (74, ou 9%).