Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e superou a barreira de 2.610 óbitos. Apesar de a incidência de casos fatais estar desacelerando nos últimos dias, reflexo do avanço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho, neste início de semana voltou a apresentar um número maior de vítimas fatais.
Nesta terça-feira, 13 de julho, o número de falecimentos em decorrência da doença chegou a 2.619, alta de 0,6% em relação às 2.604 computadas até segunda-feira (12). Maio terminou com 376 mortes, doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 346 mortes em junho, quase doze por dia, mas apenas 130 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 285 ocorrências oficiais. Há três registros oficiais em julho, mas 49 casos já foram anunciados, quatro por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.
Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O total de mortes por covid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.575, já é 50,9% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 531 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas em um período de 96 horas, entre 8 bde julho e domingo (11). As vítimas são dez homens e cinco mulheres de 37 a 92 anos. Nove tinham menos de 60 anos
Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos e cinco morreram em instituições particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 59 anos sofria de problemas de saúde. Um homem de 58 anos não tinha comorbidades. As outras 13 pessoas eram portadoras de doenças graves como hipertensão arterial, doenças neurológica, cardiovascular e hepática crônicas, diabetes mellitus, obesidade e Síndrome de Down.
A tendência é de estabilidade na comparação semanal, mas agora com leve viés de alta. Entre 29 de junho e 5 de julho ocorreram 26 falecimentos na cidade, cerca de um a cada seis horas e 28 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 6 e 12 de julho, foram confirmados mais 29 óbitos, também um a cada cinco horas e 48 minutos, aumento de 11,5% e três casos a mais.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de queda. Entre 15 e 28 de junho foram 123 mortes, um falecimento a cada duas horas e 44 minutos. Entre 29 de junho e 12 de julho a cidade registrou 55 óbitos, cerca de um a cada seis horas e sete minutos, 68 a menos e recuo de 55,3% em relação ao período anterior. São 178 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março, 3,6% em abril, chegou a 3,4% em maio e fechou junho em 1,3%.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.454 homens (55,5%) e 1.165 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. Uma menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 96,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 96.209. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.