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RP chega a 2.522 mortes por covid

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Ribeirão Preto registrou mais 19 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapas­sou a marca de 2.520 óbitos. Nesta quinta-feira, 24 de ju­nho, o número de vítimas fa­tais em decorrência da doença chegou a 2.522, alta de 0,8% em relação às 2.503 computa­das até quarta-feira (23).

Maio terminou com 350 mortes, onze por dia, segun­do os dados oficiais. Já é o se­gundo mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) e à frente de abril (330) deste ano – o bo­letim aponta 281 ocorrências oficiais. O recorde do ano pas­sado pertence a julho (244).

São 299 mortes em junho, 13 por dia, mas apenas 66 aparecem no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim per­tence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.

O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.478, já é 41,6% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 434 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de co­vid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Uma das ocorrências fatais do último boletim foi registrada em 6 de maio. As outras 18 ocorreram entre 3 de junho e quarta-fei­ra (23). As vítimas são onze homens e oito mulheres com idades entre 34 e 94 anos.

Dez pacientes estavam in­ternados em hospitais públi­cos, oito morreram em institui­ções particulares e um faleceu em casa. A secretaria investiga se um senhor de 52 anos sofria de algum problema de saúde. Uma mulher de 39 anos deu à luz havia pouco tempo (puér­pera). Três homens, de 36, 46 e 50 anos, não tinham comor­bidades. As outras 14 pessoas eram portadoras de doenças graves. Doze estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 10 e 16 de junho ocorreram 88 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 55 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 17 e 23 de junho, foram confirma­dos mais 63 óbitos, um a cada duas horas e 40 minutos, recuo de 28,4% e 25 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 27 de maio e 9 de junho foram 198 mortes, um falecimento a cada uma hora e 43 minutos. Entre 10 e 23 de junho a cidade registrou 151 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 14 minutos, 47 a menos e aumento de 23,7% em relação ao período anterior. São 349 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 3,2% em maio e já está em 0,9% em junho.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mun­dial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.401 homens (55,6%) e 1.121 mulheres (44,4%). A mais jovem em toda a pandemia é um meni­no de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 90,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 90.645. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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