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RP chega a 1.070 mortes por covid

ADRIANO MACHADO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais nove mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divul­gado nesta quinta-feira, 28 de janeiro. A cidade atingiu a a marca de 1.070 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu 0,8% em relação aos 1.061 falecimentos computados até quarta-feira (27).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de ju­lho, com 13, mas na terça-feira (26) a secretaria anunciou 14 óbitos em apenas um boletim, o que não acontecia desde ju­lho. Uma das mortes ocorreu no dia 9 e os outros oito óbitos entre domingo (24) e quarta­-feira. As vítimas são cinco ho­mens e quatro mulheres com idades entre 55 e 91 anos.

Seis pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e três em instituições particulares. A Secretaria da Saúde investiga se três deles anos tinham comorbidades. As outras seis pessoas eram portadoras de doenças car­diovascular, hepática, renal, neurológica, hematológica e pulmonar crônicas, imuno­depressão, diabetes mellitus, obesidade e neoplasia.

A tendência voltou a ser de alta na comparação sema­nal. Entre 14 e 20 de janeiro, ocorreram 25 falecimentos na cidade, cerca de um a cada seis horas e 40 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 21 e 27 de janeiro, foram con­firmados mais 30 óbitos, cer­ca de um a cada cinco horas e 30 minutos, aumento de 20% e cinco casos a mais.

Na comparação conside­rando o intervalo de 14 dias, o cenário é de estabilidade em Ribeirão Preto. Entre 31 de­zembro e 13 de janeiro e de 14 a 27 de janeiro ocorreram 55 mortes em cada período, uma a cada seis horas e 30 minutos, 110 no total.

Janeiro já soma 109 faleci­mentos, quatro por dia, 26 a mais do que os 83 de dezembro (um a cada nove horas), alta de 31,3%, apesar de o boletim indicar 48 óbitos neste mês. Há o registro de 34 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 ho­ras. Em dezembro, a alta chega a 102,4% em comparação com o mês anterior, 42 a mais.

A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 31 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. Em novembro, foram sete dias sem óbitos e em de­zembro, são três até agora.

O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade continua em 2,5% – che­gou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do esta­dual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de no­vembro, de 1, %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidên­cia de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 até dia 14 de janeiro e chegou a 8,6 no dia 21 deste mês. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 587 homens (54,9%) e 483 mulheres (45,1%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 45,9 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 45.950. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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