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RP chega a 1.061 mortes por covid

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 27 de janeiro. A cidade superou a marca de 1.060 óbitos e o número de ví­timas fatais em decorrência da doença subiu para 1.061, alta de 0,7% em relação aos 1.054 falecimentos computados até terça-feira (26).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13, mas anteontem a se­cretaria anunciou 14 óbitos em apenas um boletim, o que não acontecia desde julho. Uma das mortes ocorreu no dia 16 e os outros seis óbitos entre 22 e 25 de janeiro. As vítimas são três homens e quatro mulheres com idades entre 69 e 92 anos.

Todos os pacientes estavam internados em hospitais particu­lares. A Secretaria da Saúde in­vestiga se um senhor de 91 anos tinha comorbidades. As outras seis pessoas eram portadoras de doenças cardiovascular, neu­rológica e pulmonar crônicas, hipertensão arterial e neoplasia.

A tendência é de queda na comparação semanal, apesar de a média móvel continuar alta. Entre 13 e 19 de janeiro, ocorreram 28 falecimentos na cidade, cerca de um a cada seis horas. Nos sete dias subse­quentes, entre 20 e 26 de janei­ro, foram confirmados mais 24 óbitos, cerca de um a cada sete horas, recuo de 14,3% e quatro casos a menos.

Na comparação conside­rando o intervalo de 14 dias, o cenário é de estabilidade em Ribeirão Preto. Entre 30 dezembro e 12 de janeiro e de 13 a 26 de janeiro ocorreram 52 mortes em cada período, uma a cada seis horas e 30 minutos, 104 no total.

Janeiro já soma 100 fale­cimentos, quase quatro por dia, 20 a mais do que os 80 de dezembro (um a cada nove horas e 20 minutos), alta de 25%, apesar de o boletim in­dicar 42 óbitos neste mês. Há o registro de 34 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas. Em dezembro, a alta chega a 135,3% em compara­ção com o mês anterior.

A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 31 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. Em novembro, foram sete dias sem óbitos e em de­zembro, são três até agora.

O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade continua em 2,5% – che­gou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacio­nal (2,4%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3%). A mais baixa até agora é a de ja­neiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novembro, de 1%. Em outubro estava em 1,8%. Come­çou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6). Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos disparou de 3,51 por 100 mil habitantes em 30 de dezembro para 6,4 até dia 14 de janeiro e chegou a 8,6 no dia 21 deste mês. Era de 1,69 no fim de novembro e de 2,95 no dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 582 homens (54,9%) e 479 mulheres (45,1%). A mais jo­vem em toda a pandemia é um menino de oito anos que mor­reu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 45,8 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 45.804. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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