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RP celebra o dia do padroeiro  

Neste sábado (20), haverá missas ao meio-dia e às 18h30 e no domingo (21) também terá procissão na Catedral Metropolitana  (Tiago de Brino)

Neste sábado, 20 de janeiro, Ribeirão Preto comemora o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade – a Igreja Católica promove novenas diárias desde o dia 11. A celebração prossegue até o final de semana. Haverá missas ao meio-dia e às 18h30 na Catedral Metropolitana de São Sebastião, a Igreja Matriz. Para as 16 horas está agendada a “adoração ao Santíssimo”.  
 
No domingo (21), serão quatro missas. A primeira será às nove horas, depois haverá celebrações às onze e às 17 horas e a última está marcada para as sete da noite, seguida de procissão pelas ruas do Centro de Ribeirão Preto. Até sexta-feira (19), haverá missas diárias, às 18h30,  
 
As missas também serão transmitidas pelas redes sociais da Catedral Metropolitana de São Sebastião (Facebook e YouTube). A primeira missa de sábado será celebrada pelo padre João Marcos da Silva Carvalho (12 horas) e a segunda pelo padre Francisco Zanardo Moussa, o Padre Chico (18h30). O arcebispo metropolitano Dom Moacir comandará a celebração das 19 horas de domingo e participará da procissão. Não haverá missa campal. 
 
A celebração na área de atuação da Arquidiocese de Ribeirão Preto prevê missas também em Sertãozinho, Batatais, Jardinópolis e Cajuru. Na Comunidade de São Sebastião, localizada na rua Walter Aldo Ferlim nº 885, no Parque São Sebastião, na Zona Leste, que reúne as paróquias Cristo Operário e São Judas Tadeu, também terá missas em louvor ao santo padroeiro às 18 horas de sábado (20) seguida de procissão 
 
A quermesse que começou no final de semana passado acontece também neste sábado e no domingo, a partir das 19 horas, com prêmios, bingo, comidas típicas e brincadeiras para a criançada. Em reunião com o Padre Chico, da Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto, em dezembro de 2017, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) confirmou que o feriado do Dia de São Sebastião seria mantido.   
 
Havia a possibilidade de o ribeirão-pretano ter um feriado a menos. O dia do padroeiro era o mais cotado para sair do calendário.  Entidades representativas do comércio pediram a transformação de uma das datas da cidade em ponto facultativo. O Dia de São Sebastião passou a ser feriado em janeiro de 2010 graças à lei 11.919/2009, de autoria do ex-vereador Corauci Neto (então no PSD), sancionada pela então prefeita Dárcy Vera (hoje sem partido).  
 
A história de  São Sebastião  
Sebastião nasceu em Narbonne, cidade no sudoeste da França que pertencia ao Império Romano, na região de Occitânia, a quase 850 quilômetros de Paris, em 256 d.C. (século III), no seio de uma família cristã. Os pais eram oriundos de Milão, na Itália. Soldado do exército romano, manteve a sua fé e tentou converter muitos pagãos. Dizem que até o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio, foram convertidos por ele. 
 
Sebastião era admirado pelos seus superiores, que ignoravam sua crença, e chegou a ser designado capitão da guarda pretoriana. Entretanto, suas atitudes brandas para com os cristãos somadas a denúncias, o fizeram comparecer diante do imperador para dar satisfações sobre a sua conduta. Diocleciano sentiu-se traído ao vê-lo afirmar a sua fé. Sua sentença de morte dizia que ele deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. 
 
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto, porém estava vivo. Encontrado por Irene (Santa Irena), foi tratado de suas feridas. Depois, ele mesmo se apresentou diante do imperador, como testemunho do poder de Cristo. Perplexo e assustado, Diocleciano mandou que fosse açoitado até a morte, o que ocorreu, segundo a tradição, no dia 20 de janeiro de 288. 
 
O seu corpo foi jogado no esgoto de Roma, de onde a piedosa Santa Luciana o retirou, para sepultá-lo dignamente nas catacumbas. Posteriormente, em 680, os restos mortais foram transportados para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. São Sebastião é representado pela imagem do momento de seu martírio, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas. Ele é o protetor da humanidade contra a fome, as guerras e as epidemias e padroeiro de diversas cidades brasileiras, inclusive do Rio de Janeiro. 
 
 
 

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