O painel do Impostômetro, que mede o valor pago pelos brasileiros em tributos às esferas federal, estadual e municipal, já superou a marca de R$ 1,38 trilhão desde o início deste ano. O dispositivo está localizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e contabiliza impostos, juros, correção monetária e até mesmo multas.
Às 14 horas desta quinta-feira, 16 de maio, marcava R$ 1.382.670.492.363,72. No ano passado inteiro, os contribuintes brasileiros pagaram R$ 3.059.131.305.527,37 em impostos, de acordo com o Impostômetro. Esse foi o montante arrecadado aos governos federal, estadual e municipal incluindo taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária.
Em 2022, o valor chegou a R$ 2.890.489.835.290,33. O aumento entre um ano e outro, portanto, foi de aproximadamente 5,83%, quase 170.000.000 a mais. No mesmo horário desta quarta-feira, o painel marcava R$ 588.009.976,63 em tributos pagos pelos moradores de Ribeirão Preto. No mesmo período do ano passado, foram arrecadados R$ 494.456.733 na cidade.
São R$ 93.553.243,63 a mais em 2024, alta de 18,92%. A média per capita, considerando população de 698.642, segundo o Censo Demográfico de 2022, estava ontem em R$ 841,64, ante R$ 707,74 do mesmo período do ano passado, acréscimo de R$ 133,90. A despesa do ribeirão-pretano com impostos avançou no ano passado em comparação com 2022, segundo o Impostômetro.
De 1º de janeiro até 31 de dezembro, os contribuintes de Ribeirão Preto pagaram R$ 1.300.947.923,85, ante R$ 1.229.230.253,48 do período anterior.
São R$ 71.717.670,37 a mais, alta de 5,83%. Em 2021, quando chegou a R$ 1.102.548.169,33, houve queda de 22,9% em relação aos R$ 1.430.464.992,97 de 2020, renúncia de R$ 327.916.823,64.
O biênio 2020-2021 foi marcado por lockdowns e uma série de restrições ao comércio, à indústria, à prestação de serviços e às atividades esportivas, de lazer e culturais por causa da pandemia de coronavírus. Mesmo assim, a arrecadação nos dois anos superou a de 2019, quando a receita com taxas e tributos municipais, estaduais e federais chegou a R$ 1.033.131.882,90.
Per capita – Naquele ano, Ribeirão Preto ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em tributos arrecadados pela primeira vez, segundo dados revisados pelo Impostômetro. O ribeirão-pretano desembolsou no ano passado, em média, R$ 1.862,11 apenas para pagar impostos municipais, estaduais e federais, segundo a ACSP Impostômetro – considerando que a cidade tinha 698.642 habitantes, segundo o Censo Demográfico.
Em 2022 ficou em R$ 1.759,46 A arrecadação per capita, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, deve ser ainda mais alta, já que os cálculos consideram o total de moradores e não a população economicamente ativa e que paga impostos. Com um público menor, o valor por pessoa sobe.
Conta – Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. De acordo com a avaliação do economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o avanço em 2022 deu-se pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.
Controvérsia – União, Estados e municípios e até o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) discordam dos métodos utilizados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) – que elabora o painel para a ACSP – para chegar a estes números. Segundo o IBPT, 65% dos tributos ficam com a União, 28% vão para os Estados e 7% são dos municípios.
Números do Impostômetro
Em 2023
Ribeirão Preto:
R$ 1.300.947.923,85
Em 2022
Ribeirão Preto:
R$ 1.229.230.253,48
Alta em 2023: 19,06%
Aporte: R$ 71.717.670,37
Per capita em 2023:
R$ 1.862,11
Per capita em 2022:
R$ 1.759,46
* De 1º de janeiro a 16 de maio
Em 2023
R$ 494.456.733
Per capita:
R$ 707,748
Em 2024
R$ 588.009.976,63
Per capita:
R$ 841,64