Ribeirão Preto registrou mais duas mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 3 de dezembro, e o número de falecimentos em decorrência da doença saltou de 898 para 900, leve aumento de 0,2% em relação aos dados de quarta-feira (2). Os dois óbitos ocorreram na terça-feira (1º).
Uma das vítimas é um homem de 32 anos que estava em tratamento contra a obesidade. Ele estava internado em um hospital particular da cidade. A outra morte é de uma senhora de 66 anos portadora de doenças renal e pulmonar crônicas, diabetes mellitus, obesidade, hipertensão arterial e imunodeficiência. A mulher faleceu em um hospital público.
Sobre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendência é de queda na comparação semanal. Entre 19 e 25 de novembro, ocorreram dez falecimentos na cidade, média de aproximadamente um a cada 17 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 26 de novembro e 2 de dezembro, foram confirmados quatro óbitos. A média é de um a cada 42 horas, com recuo de 60%, seis casos a menos.
Em 12 de outubro não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio. Em novembro, foram oito dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. A média móvel das últimas semanas, de até dez óbitos, é a mais baixa em mais de sete meses de pandemia. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município superou a marca de 34,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 34.737. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
O boletim indica 54 mortes em outubro, mas 102 óbitos ocorreram no mês passado, três por dia. O maior volume é de julho (244). Há o registro de oito óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 38, um a cada 19 horas. Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze).
A taxa de letalidade continua em 2,6% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,7%) e do mundial (2,3%), mas abaixo do estadual (3,4%). A mais baixa até agora é a de outubro, com média de 1,4%.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia é 123,7. As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6) e outubro (5,4). A mais alta é de julho (34,6). A taxa de incidência de óbitos dos últimos 14 dias voltou a cair, de 2,11 no dia 16 para 1,69 por 100 mil habitantes. Os dados foram atualizados na última segunda-feira, 30 de novembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 493 homens (54,8%) e 407 mulheres (45,2%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.