Ribeirão Preto registrou mais 17 mortes por covid-19, aponta o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. A cidade ultrapassou a marca de 2.220 falecimentos e deve superar 2.230 no final de semana. Nesta sexta-feira, 4 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 2.226, alta de 0,8% em relação às 2.209 computadas até quarta-feira (2).
Na quinta-freira (3) não houve divulgação por causa do feriado de Corpus Christi. Maio terminou com 313 mortes, dez por dia, mas há apenas 131 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (396, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 257 ocorrências oficiais. O recorde do ano passaado pertence a julho (244). São 14 mortes em junho, quase três por dia.
Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulgadas mais 28 vítimas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. Os 27 dos dias 18 e 25 de maio e de 13 de abril têm o terceiro maior volume.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.182 já é 13,2% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 138 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias.
As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre 20 de maio e a última quarta-feira, 2 de junho. As vítimas são oito homens e nove mulheres com idade entre 45 e 94 anos.
Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos e cinco morreram em instituições particulares. Uma mulher de 51 anos não tinha comorbidades. As outras 16 pessoas sofriam de problemas de saúde e eram portadoras de doenças graves. Seis estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 19 e 25 de maio ocorreram 85 falecimentos na cidade, cerca de um a cada uma hora e 59 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 26 de maio e 1º de junho, foram confirmados mais 58 óbitos, um a cada duas horas e 54 minutos, recuo de 31,8% e 27 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência é estabilidade com viés de alta. Entre 5 e 18 de maio foram 142 mortes, uma a cada duas horas e 22 minutos. Entre 19 de maio e 1º de junho a cidade registrou 143 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 21 minutos, uma a mais e aumento de apenas 0,7% em relação ao período anterior. São 285 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,6% em abril e está em 1,6% em maio.
A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.226 homens (55,1%) e 1.000 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano (a garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a segunda e a menina de 7 anos que faleceu em 18 de janeiro é a terceira) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 81,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 81.381. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.