Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde desta quinta-feira, 18 de março. A cidade ultrapassou a marca de 1.390 óbitos e, neste ritmo, deve superar 1.400 ainda nesta sexta-feira (19).
O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.391, alta de 1,1% em relação aos 1.376 falecimentos computados até quarta-feira (17). Na terça-feira (16) e anteontem a cidade bateu o recorde de mortes anunciadas em apenas um dia: 20.
No total, são 1.042 óbitos do ano passado e 349 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho, de 13. As mortes do novo boletim ocorreram entre 5 de março e a última quarta-feira (17). As vítimas são seis homens e nove mulheres com idades entre 41 e 90 anos.
Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos, três em instituições particulares e dois faleceram em casa. A secretaria investiga se um homem de 56 anos e uma mulher de 90 sofriam de problemas graves de saúde. As outras 13 vítimas eram portadoras de doenças cardiovascular, pulmonar, renal e neurológica crônicas, hipotireoidismo, asma, diabetes mellitus, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência voltou a ser de alta na comparação semanal. Entre 4 e 10 de março, ocorreram 54 falecimentos na cidade, um a cada três horas e cinco minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de março, foram confirmados mais 60 óbitos, um a cada duas horas e 50 minutos, aumento de 11,1% e seis casos a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de alta. Entre 18 de fevereiro e 3 de março foram 74 mortes, uma a cada quatro horas e 30 minutos. Entre 4 e 17 de março a cidade registrou 114 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 55 minutos, 40 a mais e aumento de 54% em relação ao período anterior, 188 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 169 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 148 casos fatais em fevereiro, cinco por dia. Há 32 ocorrências oficiais em março, mas 137 pessoas já faleceram este mês, oito a cada 24 horas, um recorde. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,4%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média subiu para 2,1% – variou de 1,7% a 2% na semana passada. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,52 por 100 mil habitantes na terça-feira (16), ante 11,10 de 9 de março e 10,11 do dia 8. Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 748 homens (53,8%) e 643 mulheres (46,2%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 58,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 58.234. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.