Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta sexta-feira, 12 de março, e ultrapassou a marca de 1.320 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.323. A alta é de 0,4% em relação aos 1.318 falecimentos computados até quinta-feira (11).
São 1.042 do ano passado e 281 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho, de 13. Uma das mortes do novo boletim ocorreu em 18 de fevereiro. As demais quatro pessoas faleceram entre o dia 5 de março e a última quarta-feira (10). As vítimas são quatro homens e uma mulher com idades entre 51 e 85 anos.
Dois pacientes estavam internados em hospitais públicos, dois em instituições particulares e um faleceu em casa. A secretaria investiga se um homem de 53 anos sofria de problemas graves de saúde. As outras quatro vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doença neurológica crônica, hipotireoidismo, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 26 de fevereiro e 4 de março, ocorreram 45 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e 40 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 5 e 11 de março, foram confirmados mais 40 óbitos, um a cada quatro horas e dez minutos, recuo de 11,1% e cinco casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de alta. Entre 12 e 25 de fevereiro foram 64 mortes, uma a cada cinco horas e 15 minutos. Entre 26 de fevereiro e 11 de março a cidade registrou 85 óbitos, cerca de um a cada quatro horas e 15 minutos, 21 a mais e aumento de 32,8% em relação ao período anterior, 149 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 168 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 137 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 108 ocorrências. Há cinco ocorrências oficiais em março, mas 69 pessoas já faleceram este mês, seis a cada 24 horas. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 2% – variou de 1,7% A 1,9% nesta semana. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,10 por 100 mil habitantes na terça-feira (9), ante 10,11 de segunda-feira (8). Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 712 homens (53,8%) e 611 mulheres (46,2%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 56,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 56.192. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.