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RP anuncia mais 27 mortes por covid

REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais 27 mortes por covid-19, recorde de óbitos anuncia­dos em apenas um Boletim Epidemiológico da Secreta­ria Municipal da Saúde. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 23 de março. A cidade ultrapassou a marca de 1.430 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.436, alta de 1,9% em relação aos 1.409 falecimentos computa­dos até segunda-feira (22).

Os recordes anteriores fo­ram anunciados nos dias 16 e 17, de 20 mortes. No total, são 1.042 óbitos do ano passado e 394 de 2021. O recorde de fa­lecimentos em 24 horas é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho do ano passado, de 13. As mortes do novo boletim ocorreram entre 16 de março e a última segunda-feira (22).

As vítimas são 17 homens e dez mulheres com idades entre 38 a 93 anos. Quinze tinham 60 anos ou mais e doze esta­vam com menos de 60. Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos, dez em instituições particulares e cin­co faleceram em casa. Todas essas pessoas sofriam de uma ou mais doenças graves.

A tendência ainda é de queda na comparação sema­nal. Entre 9 e 15 de março, ocorreram 66 falecimentos na cidade, um a cada duas horas e 30 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 16 e 22 de março, foram confirmados mais 53 óbitos, um a cada três horas e dez minutos, recuo de 19,7% e 13 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia ainda é de alta. Entre 23 de fevereiro e 8 de março foram 101 mortes, uma a cada três horas e 20 minutos. Entre 9 e 22 de março a cidade registrou 119 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 50 minutos, 18 a mais e aumento de 17,8% em relação ao período anterior, 220 no total de 28 dias.

Janeiro já soma 169 faleci­mentos. São 161 casos fatais em fevereiro. Há 64 ocorrên­cias oficiais em março, mas 182 pessoas já faleceram este mês, oito a cada 24 horas, o terceiro mês com mais óbitos da pandemia atrás de julho (244) e junho (209). A média móvel mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,3%), esta­dual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%).

Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média subiu de 2,1% para 2,2%. A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,52 por 100 mil habitantes no dia 16 de março, ante 11,10 de 9 de março e 10,11 do dia 8. Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 780 homens (54,3%) e 656 mulheres (45,7%). A mais jovem em toda a pande­mia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 59,7 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 59.759. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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