Tribuna Ribeirão
Geral

RP amplia horário na reta final do ‘Refis’

FL PITON/ARQUIVO CCS

O contribuinte de Ribeirão Preto que está com os tributos atrasados tem até esta sexta-fei­ra, 20 de dezembro, para efe­tuar o pagamento à vista ou refinanciar a dívida por meio do programa “Fique em Dia Ribeirão II”, o popular “Refis”, com isenção e descontos de juros e multa. Nesta reta final, a Secretaria Municipal da Fa­zenda ampliou o horário de atendimento para proporcio­nar mais agilidade. A partir desta quarta-feira, dia 18, o serviço na sede da pasta, na rua Lafaiete nº 1.000, no Centro, que começava às nove horas, funcio­nará das 8h15 até às 16 horas.

O pagamento na sede da Secretaria Municipal da Fa­zenda é direcionado ao contri­buinte que optou por parcelar a dívida. Já quem decidiu pagar à vista pode fazê-lo por meio do site www.ribeiraopreto.sp.gov. br/portal/fazenda/, da Secre­taria da Fazenda. Segundo o último balanço divulgado pela pasta, desde que entrou em vi­gor, em 26 de agosto, o progra­ma já proporcionou a 26.661 contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) a possibilidade de pagar suas dívidas tributárias e não tributárias com descontos.

Também arrecadou R$ 12.524.328,07 aos cofres muni­cipais, que serão revertidos em melhorias para a população. Foram realizados 20.905 paga­mentos à vista e 5.456 parcela­mentos. O montante arrecada­do até agora representa 62,6% dos R$ 20 milhões que a Se­cretaria Municipal da Fazenda pretende receber até o prazo final. Para aderir ao programa, o contribuinte tem duas op­ções. Caso escolha por fazer o pagamento à vista, pode emitir o boleto pela internet.

Já se optar em parcelar a dívida, o munícipe deve com­parecer à Secretaria Municipal da Fazenda ou ao Poupatem­po. Ressalta-se que a solicitação pessoalmente deve ser feita pelo proprietário ou representante legal. O Poupatempo atende no Novo Shopping, na avenida Presidente Kennedy nº 1.500, no bairro Ribeirânia, na Zona Leste. O programa não contempla dé­bitos com a Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp) e a Companhia Habitacional de Ribeirão Preto (Cohab-RP) e nem com o Departamento de Água e Esgotos (Daerp), que tem seu próprio “Refis”.

É uma oportunidade para regularizar suas dívidas tribu­tárias e não tributárias inscritas ou não na dívida ativa, quitar os débitos e sair da lista do “nome sujo na praça”. Sem o Cadastro de Pessoa Física (CPF) negati­vado, voltará a ter crédito para consumir no comércio. A lei proporciona descontos a débitos decorrentes de fatos geradores até 31 de julho deste ano.

Parcelamento
O projeto de lei ainda con­templa o parcelamento que pode ser feito em até 15 pres­tações mensais e consecutivas, devendo a primeira ser quitada até dois dias úteis após a cele­bração do acordo e o valor da parcela não poderá ser inferior a R$ 100. A aplicação dos juros sobre o saldo devedor respeita­rá as regras previstas no pedido de parcelamento ordinário, com utilização da taxa Sistema Espe­cial de Liquidação e de Custódia (Selic). O atraso no pagamento de qualquer parcela por prazo superior a 60 dias levará à resci­são do acordo.

Levantamento feito pelo Tri­buna junto à Secretaria Munici­pal da Fazenda no início deste ano revelou que 105.909 con­tribuintes estavam inscritos na dívida ativa do município pelo não pagamento de tributos mu­nicipais. O número representa 15% da população de Ribeirão Preto, atualmente de 703.293 pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís­tica (IBGE). Vale ressaltar que o débito é incluído na dívida ativa na mudança do exercício fiscal – ou seja, de um ano para o outro.

O valor dos débitos também impressiona e totaliza R$ 656,26 milhões que deixaram de entrar nos cofres municipais. A maior parte das dívidas refere-se à ina­dimplência no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de R$ 148,2 milhões, ao não pa­gamento das taxas de funcio­namento, de R$ 12,9 milhões e ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza fixo (ISSQN), de R$ 12,4 milhões. Só para se ter uma ideia do ta­manho do rombo, o total que a prefeitura tem a receber é superior ao Orçamento de Ser­tãozinho para este ano, estima­do em R$ 456 milhões.

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