Tribuna Ribeirão
Economia

RP abre 1.229 vagas com carteira assinada

MARCELLO CASAL JR./AG.BR.

O Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira, 25 de março, os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Se­gundo a pasta, o resultado de fevereiro deste ano em Ribeirão Preto foi superior ao de janeiro e ao do mesmo mês de 2018. No acumulado de doze meses, a ci­dade detém o superávit mais ex­pressivo do interior paulista. O site da pasta, porém, estava fora do ar até o fechamento desta edi­ção e a assessoria informou que não havia previsão para restabe­lecimento.

Ribeirão Preto fechou fe­vereiro com saldo de 1.229 no­vos empregos formais, fruto de 9.522 admissões e 8.293 demis­sões. Com base no resultado de janeiro, anunciado pelo ministé­rio no mês passado, o resultado é 189,8% superior ao superávit de 424 postos de trabalho aber­tos no primeiro mês do ano, com aporte de 805 carteiras assi­nadas. Também está 134,5% aci­ma das 524 vagas registradas em fevereiro do ano passado, com 705 contratações a mais.

No ranking estadual de fe­vereiro, Ribeirão Preto ocupa a sexta posição – foi o melhor resultado para o mês na cida­de nos últimos cinco anos. A liderança é de São Paulo, com saldo de 20.699 empregos for­mais. A segunda colocada é Franca, que fechou o mês com superávit de 2.077 vagas (4.945 admissões e 2.868 demissões). Em doze meses, o saldo ribei­rão-pretano é de 6.502 vagas (98.061 contratações e 91.559 rescisões), o melhor do interior e o segundo do estado, atrás do da capital, de 65.436 postos.

Segundo o Caged, o supe­rávit da cidade em 2018 foi de 6.958 vagas formais de traba­lho (96.236 admissões e 89.278 demissões), mais de sete vezes acima ao total de 2017, de 915 empregos com carteira assinada (86.647 contratações e 85.732 dispensas), alta de 660% e aporte de 6.043 empregos. É o melhor resultado do interior e o segun­do do estado, atrás apenas do da capital (58.357).

Também é o melhor saldo dos últimos cinco anos na cida­de, atrás do registrado em 2013, de 8.527 novas vagas (128.129 novos contratos e 119.602 resci­sões), 18,4% acima do número atual, com 1.569 carteiras as­sinadas a mais. Apesar da boa notícia, em 2018 a soma dos resultados de janeiro (1.299), fe­vereiro (524), março (206), abril (589), maio (233), junho (-662), julho (635), agosto (1.813), se­tembro (534), outubro (757), novembro (1.342) e dezembro (-566) indica 6.704 empregos com carteira assinada. A dife­rença é de 258 postos.

Em 2015 e 2016 o municí­pio registrou déficits de 6.323 e 3.860, respectivamente. Em 2014 o superávit foi de 1.583 va­gas, em 2012 de 8.820, em 2011 de 12.684 e, em 2010, de 14.352. Nos meses de dezembro, todos os resultados anteriores a 2017 foram deficitários: de -2.046 va­gas em 2016, de -2.520 em 2015, de -2.237 em 2014, de -1.289 em 2013, de -958 em 2012, de -1.207 em 2011, de -1.461 em 2010, de -1,392 em 2009 e de -1.301 em 2008.

Nos últimos 15 anos, des­de 2003, o melhor resultado registrado pela economia de Ribeirão Preto ocorreu em 2010, quando a cidade contra­tou 109.136 pessoas e dispen­sou 94.784, com superávit de 14.352. Depois vem o ano de 2011, com 118.529 empregos formais criados e 105.845 ex­tintos, saldo de 12.864. Uma ampla pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência da As­sociação Comercial e Indus­trial de Ribeirão Preto (Acirp), coordenado pelo economista Gabriel Couto, mostra que nos últimos dez anos, entre 2007 e 2017, a cidade acumula déficit de 5.217 empregos formais.

País cria 173 mil empregos
O país registrou, pelo ter­ceiro mês seguido, a criação de empregos com carteira assina­da. Segundo dados do Caged, o saldo positivo de emprego for­mal chegou a 173.139 no último mês. Foi o melhor para feverei­ro desde 2014 (260.823). O re­sultado decorreu de 1.453.284 admissões e 1.280.145 demis­sões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho. O salário médio de admissão em feverei­ro ficou em R$ 1.559,08 e o de desligamento, R$ 1.718,79. Em termos reais (descontada a in­flação), houve queda de 4,13% no salário de contratação e de 0,2% no de demissão.

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